No Seixal, os benfiquistas prestaram homenagem aos campeões do mundo sub-17. Rui Costa, presidente do Benfica, expressou o seu orgulho: “É um feito enorme para o país, mas, enquanto Benfica, nós não podíamos estar mais orgulhosos de termos sido representados por vocês. O clube com mais jogadores no Mundial, o país que ganha com nove elementos da nossa formação. É um orgulho enorme para nós.” A cerimónia sublinhou a importância desta conquista para o clube e para os jovens talentos envolvidos.
Além de celebrar a vitória, Rui Costa incentivou os jovens atletas a prosseguirem a sua jornada profissional. “Festejem bem este título, que vai ficar para a história e vai ficar na vossa memória para sempre. Que consigam ganhar muitos títulos enquanto profissionais e que um dia estejam aqui deste lado [equipa de futebol profissional]. Mas isto foi só o início, não é o fim. Desejo do fundo do coração que um dia possam estar deste lado a homenagear outros que estejam aqui. Boa sorte para as vossas carreiras. Estamos muito orgulhosos da vossa participação, estamos vaidosos da vossa participação, mas foi só o início, não é o fim.”
Recepção calorosa aos jovens atletas
Os jovens talentos, Daniel Banjaqui, José Neto, Mauro Furtado, Ricardo Neto, Rafael Quintas, Miguel Figueiredo, Stevan Manuel, Tomás Soares e Anísio Cabral, foram recebidos com carinho pela equipa principal e pelo staff técnico de José Mourinho, que organizou uma guarda de honra para os jovens da formação. O evento culminou de forma emocionante, com os atletas a tirarem a famosa “foto da praxe” com a equipa principal e a receberem camisolas autografadas pelo plantel.
Esta celebração não só reforçou o sentimento de pertença ao clube, como também destacou a importância da formação de novos jogadores. Aplaudidos por todos, os campeões mostraram que são o futuro do Benfica e que a paixão pelo clube continua a ser passada de geração em geração.
Uma perda sentida para o clube
Em contrapartida com as celebrações, a paixão pelo Benfica também se fez sentir na triste notícia do falecimento de Jan Biermann, conhecido como o “miúdo dinamarquês”. Com 77 anos, Biermann deixou um legado significativo ao clube, tendo sido sócio desde a sua infância. A ligação de Jan ao Benfica foi salientada no comunicado do clube, que afirmou: “O seu testemunho é um raro exemplo de amor ao clube e reflete a odisseia que tornou o Benfica naquele período um fenómeno global.”
O último desejo de Biermann de ser sepultado com a camisola encarnada é um testemunho da sua eterna devoção e amor pelo Benfica. A sua memória permanecerá viva entre todos os que amam o clube, servindo de inspiração para futuras gerações de benfiquistas.