Mónica Jorge, antiga selecionadora nacional de futebol feminino e ex-diretora da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), foi escolhida por Rui Costa para coordenar a equipa feminina do Benfica. Esta nova função representa uma mudança significativa na gestão do futebol feminino, especialmente no contexto actual do desporto em Portugal.
Com uma carreira de destaque, Jorge possui um historial relevante no desenvolvimento do futebol feminino em território nacional. De 2007 a 2011, esteve à frente da seleção nacional, onde implementou várias estratégias para melhorar o desempenho das jogadoras. A sua experiência na FPF, onde atuou como diretora de 2012 até ao ano passado, acrescenta uma camada de conhecimento sobre as estruturas organizacionais que podem beneficiar o clube.
Nomeação Estratégica
A decisão de Rui Costa em nomear Mónica Jorge é um passo estratégico, especialmente tendo em conta que a equipa feminina do Benfica lidera actualmente a Liga BPI, com 16 pontos. Apesar do sucesso na liga nacional, a equipa apresenta um desempenho menos encorajador nas competições internacionais, somando apenas um ponto nas três jornadas da fase de grupos da Liga dos Campeões. Esta dualidade de resultados evidencia a necessidade de reforço na coordenação do futebol feminino, algo que Mónica Jorge poderá oferecer.
Mónica Jorge inicia funções já na próxima semana, marcando o início de um novo capítulo não apenas na sua carreira, mas também na história do futebol feminino do Benfica, onde expectativas e desafios se avizinham. Rui Costa, em seu segundo mandato, continua a reformular e fortalecer as diversas áreas do clube, e a escolha de uma figura com o prestígio de Mónica Jorge reflete essa ambição.
Impacto Futuro
A chegada de Mónica Jorge ao Benfica é vista com grande expectativa, especialmente face ao aumento do interesse pelo futebol feminino em Portugal. Com a sua experiência e visão, há esperança de que a equipa possa não só solidificar a sua liderança na liga, mas também melhorar o seu desempenho nas competições europeias.
Os desafios que se avizinham são consideráveis, mas a confiança na capacidade de Jorge em transformar a equipa é elevada. A sua liderança poderá ser o ponto de viragem que o Benfica precisa para se afirmar como uma força dominante no futebol feminino europeu.