Ángel Di María, numa entrevista recente, recordou com carinho a sua passagem pelo Benfica, clube que considera ter sido fundamental na sua carreira. O extremo argentino, que atualmente brilha no Rosario Central, não esquece o impacto que o clube encarnado teve no início da sua aventura europeia. A passagem pelo clube da Luz marcou o início de uma brilhante carreira na Europa, abrindo-lhe as portas para outros grandes clubes.
O jogador expressou a sua eterna gratidão ao Benfica, clube que o acolheu e o lançou para o estrelato. Di María recorda com carinho os momentos vividos em Portugal e o carinho dos adeptos encarnados, que sempre o apoiaram. O extremo argentino não esconde a emoção ao falar do Benfica, clube que considera como uma segunda casa.
Gratidão ao Benfica
“O Benfica foi tudo para mim”, começou por referir Di María, demonstrando a importância do clube na sua trajetória. O jogador recorda com gratidão o facto de o Benfica lhe ter aberto as portas da Europa quando ainda era um jovem promessa. “Graças a Deus estive nos melhores clubes dos países, abriu-me as portas da Europa quando eu não era ninguém e só tinha 36 jogos no Rosario Central. Fui levado aos poucos, explodi no terceiro ano, é uma cidade parecida com a de Rosario, a adaptação foi muito boa”, acrescentou Di María.
Estas palavras demonstram o profundo apreço de Di María pelo Benfica, clube que o acolheu e lhe deu a oportunidade de mostrar o seu talento. O jogador nunca esqueceu as origens e o papel fundamental que o Benfica teve na sua formação como jogador e como homem.
Regresso ao Rosario Central
Di María partilha ainda que ponderou terminar a carreira mais cedo, abdicando de outras oportunidades para regressar ao Rosario Central. No entanto, a vontade da sua filha falou mais alto. “Quem está de fora não vê, pensam que a gente diz 'não volto, pronto'. A minha família e eu passámos dois ou três meses horríveis, durante a Copa América, e eu pensava ‘por que não posso voltar para o Central?’. A minha filha chorava, porque queria voltar, e nós dizíamos que não podíamos. Eu disse-lhe ‘filha, se eu não puder voltar a jogar, vou me reformar e voltaremos a morar em Rosario’. Mas ela queria-me ver jogar. No fim, tudo deu certo”, reforçou o jogador.
O regresso ao Rosario Central foi um momento de grande emoção para Di María e para a sua família, que partilharam lágrimas de alegria quando a notícia se tornou pública. “Eles [família] ficaram tão felizes que começaram a chorar. Eu disse-lhes: ‘Eu renasci e assinei o meu primeiro contrato’. Tive a sensação de estar onde eu queria estar. Estar aqui hoje é magnífico”, concluiu Di María.