Após a vitória do Benfica sobre o Tondela por 3-0, o treinador Bruno Lage não poupou elogios ao guarda-redes Samuel Soares, que foi titular na partida. Em conferência de imprensa, Lage mostrou-se confiante no jovem jogador, afirmando que: ““Vejo o Samuel Soares como vejo qualquer jogador. Tem um nível muito alto, estamos a dar continuidade ao trabalho que tínhamos vindo a fazer com ele.”” Esta declaração ressalta a visão positiva de Lage sobre o potencial de Soares, que pode ser uma peça vital na equipa.

Bruno Lage também delineou a sua estratégia para os próximos jogos, particularmente em relação ao confronto contra o Fenerbahçe, destacando que: ““Para mim é claro: Trubin vai jogar com o Fenerbahçe, Samuel joga quando tiver de jogar.”” Com estas palavras, Lage deixou claro que, apesar da boa forma de Soares, a competição pela baliza será intensa, com Trubin como o escolhido para o jogo da Liga dos Campeões.

Confiança em Samuel Soares

A confiança de Lage em Soares foi ainda mais salientada quando foi questionado sobre a sua evolução desde que começou a trabalhar com ele há quase um ano. “Senti uma grande evolução do Samuel. Sempre que tem jogado, tem contribuído com grandes exibições e dá-me plenas garantias na baliza, em todos os momentos, quer defensivos, quer ofensivos,” disse Bruno Lage, demonstrando que a competitividade na baliza é algo positivo para a equipa, com todos os jogadores a evidenciarem forte capacidade.

Lage foi questionado sobre a posição de Soares no ranking dos guarda-redes da I Liga e respondeu: ““Tem de fazer essa pergunta ao treinador de guarda-redes, ao Nuno Santos. Não conheço os outros guarda-redes, só conheço os meus.”” Essa resposta indica que a observação interna e a formação de jogadores é uma prioridade para o treinador, que se concentra mais na evolução dos seus jogadores do que em comparações externas.

Formação do Onze Titular

Após a partida, Lage também comentou sobre a inclusão de outros jogadores no onze titular, revelando que: ““todos os jogadores têm capacidade para jogar. Depende da resposta de cada um. Mas posso adiantar já dois jogadores: joga Trubin e António Silva contra o Fenerbahçe.”” Isso sugere que, enquanto alguns jogadores têm mais garantias de serem titulares, a performance contínua poderá abrir oportunidades para outros novos jogadores na linha de frente.

O foco de Lage em maximizar o potencial de cada jogador reflete a sua abordagem metódica e a busca constante pela excelência no desempenho da equipa. Esta estratégia não só motiva os jogadores a darem o seu melhor, mas também cimenta a competitividade saudável dentro do plantel.

Gestão das Emoções

Por outro lado, durante a conferência, Lage também respondeu a questões sobre a frustração de Akturkoglu durante o jogo, afirmando: ““Não lhe sei dizer. Acabei o jogo, fui cumprimentar os árbitros, cumprimentei o Ivo [Vieira], dei-lhe os parabéns pela exibição, dirigi-me ao balneário, falei para o grupo e vim preparar quer a flash, quer a conferência.”” Isso indica que a comunicação e a preparação são fundamentais na filosofia de Lage, ao mesmo tempo que reconhece a necessidade de lidar com diferentes emoções dos jogadores em momentos críticos.

A capacidade de Lage em gerir estas emoções demonstra a sua experiência e sensibilidade, elementos essenciais para manter a moral da equipa elevada, especialmente em confrontos decisivos.

Visão para o Futuro

A vitória sobre o Tondela e os comentários de Lage não só fortalecem a moral da equipa como destacam a importância do trabalho coletivo e as estratégias a serem implementadas nos próximos desafios na I Liga e na UEFA Champions League. ““Deixa-nos muito satisfeitos termos olhado para a equipa do ano passado e ter percebido muito bem o que nos faltava e escolher muito bem os jogadores para sermos uma equipa forte,”” concluiu Lage, evidenciando que a adaptação e a evolução são fundamentais para o sucesso da sua equipa.

Com uma visão clara e uma estratégia bem definida, Bruno Lage parece estar a moldar o futuro do Benfica, alinhando todos os jogadores em torno de um objetivo comum: o de se tornarem uma força dominante tanto a nível nacional como internacional.