Benfica inicia temporada 2025/26 sem jogadores brasileiros

  1. Benfica sem brasileiros pela primeira vez em 41 anos
  2. Primeiro brasileiro foi Jorge Gomes em 1979/80
  3. Último brasileiro foi Arthur Cabral
  4. Representatividade brasileira atingiu pico em 2009/10 com 13 jogadores

O Benfica inicia a temporada 2025/26 da I Liga sem qualquer jogador brasileiro no seu plantel, uma situação que não ocorria há 41 anos. Este facto inédito na história do clube, que se tornou uma grande referência do futebol português, marca o fim de uma tradição que remonta a 1979, quando o clube lisboeta se abriu à contratação de jogadores estrangeiros. A primeira contratação de um jogador brasileiro foi Jorge Gomes, ex-Boavista, que se juntou às águias na temporada 1979/80.

Até à data, o Benfica sempre teve a presença de jogadores brasileiros, sendo que a única exceção aconteceu na temporada 1983/84. Nesse ano, sob a orientação de Sven-Göran Eriksson, a equipa contou com apenas três jogadores estrangeiros no plantel: Glenn Strömberg (Suécia), Michael Manniche (Dinamarca) e Zoran Filipovic (Jugoslávia). Desde então, a influência brasileira foi uma constante, com numerosos jogadores a destacarem-se nas águias, como Mozer, Luisão, Ramires e Jonas.

O Fim de uma Era

Recentemente, a saída de Arthur Cabral para o Botafogo foi a decisão que rompeu esta ligação histórica. O avançado, que foi o último jogador brasileiro no plantel, deixa para trás um legado que contou com mais de 40 anos de contribuição na formação e sucesso do clube. Jogadores como Ricardo Gomes e Aldair contribuíram para o esplendor benfiquista, enquanto Luizão, durante quinze anos, tornou-se um ícone da equipa, acumulando 20 troféus e o segundo lugar na lista dos jogadores com mais jogos pelos encarnados, com 538 partidas jogadas.

A representatividade brasileira atingiu o auge durante a época 2009/10 com 13 jogadores no plantel, um número que foi progressivamente reduzido nas últimas temporadas. Na última época (2024/25), o plantel contava apenas com três brasileiros, sendo a diminuição da presença canarinha um reflexo das mudanças na filosofia de contratações do clube e da sua estratégia desportiva.

Desafios para o Benfica

Para o Benfica, deixar de ter brasileiros na sua composição não só representa um marco histórico, mas também levanta questões sobre o futuro e a identidade da equipa. As águias serão desafiadas a encontrar novos talentos que possam preencher o vazio deixado por essas figuras icónicas do futebol brasileiro, ao mesmo tempo que tentam continuar a garantir a sua competitividade na I Liga e nas competições europeias.

Sem dúvida, a ausência de futebolistas brasileiros marca uma nova fase na história do Benfica, e será interessante observar como isso afetará a dinâmica e o desempenho da equipa nas próximas temporadas. O clube, que sempre se destacou pela sua coleção de talentos internacionais, encontrará agora uma nova forma de moldar o seu plantel em busca de sucesso.

Expectativas do Futuro

É certo que esta mudança será observada com expectativa por adeptos e críticos, que se questionam sobre o impacto que isso terá no clube e nas suas ambições futuras. O Benfica começa, assim, um novo capítulo e desafia-se a redefinir a sua identidade no futebol português e além-fronteiras.

A nova abordagem na construção do plantel poderá trazer consequências significativas, tanto para a equipa como para a sua base de adeptos. Com a ausência de influências brasileiras, as escolhas de contratações e a valorização de talentos locais e de outras nacionalidades estarão em destaque, ditando o rumo da equipa nas competições que se avizinham.

Aktürkoglu recupera a tempo do jogo decisivo com o Nice

  1. Aktürkoglu recuperou de lesão e está convocado para o jogo com o Nice.
  2. Tomás Araújo regressou aos treinos, mas o seu retorno à competição poderá demorar.
  3. O jogo entre o Benfica e o Nice será transmitido na TVI às 20h.
  4. Bruno Lage confirmou a disponibilidade de Aktürkoglu e a necessidade de cautela com Tomás Araújo.