Benfica expressa preocupações sobre centralização dos direitos televisivos

  1. Benfica envia carta à Liga Portugal
  2. Rui Costa critica falta de modelo
  3. Meta de 300 milhões sem fundamentação
  4. Benfica suspende posição na comissão

O Sport Lisboa e Benfica manifestou diversas preocupações em relação ao processo de centralização dos direitos televisivos, previsto para ser implementado em 2028. A Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do clube enviou uma carta à Liga Portugal e aos clubes das ligas profissionais, alertando que não se deve “embarcar numa aventura mal preparada que corre o risco de destruir valor, reduzir receitas e comprometer de forma duradoura o desenvolvimento do futebol em Portugal”.

Rui Costa, presidente do Benfica, frisou que, até ao momento, a Liga nunca apresentou um verdadeiro modelo de centralização, o que se deve à ausência de um plano estratégico claro. O Benfica enfatiza que “quatro anos após a aprovação do decreto-lei, continua a faltar um verdadeiro modelo de centralização e de afirmação do produto, bem como um plano estratégico”.

Preocupações com as Receitas

Na missiva, a SAD encarnada destaca que a meta de 300 milhões de euros em receitas é uma aspiração que carece de fundamentação credível. O clube considera “provável que o valor da centralização não atinja sequer os 150-200 milhões de euros, o que representaria uma perda de receita irreparável para todos os clubes portugueses: grandes, médios e pequenos”.

Para reforçar a sua posição, o Benfica citou exemplos de outras ligas, alertando para o “fracasso da negociação dos direitos da Liga Francesa” e reforçando a necessidade de prudência. O presidente afirmou que “a atual estrutura levanta dúvidas sobre a capacidade de o modelo gerar propostas verdadeiramente competitivas, e a ausência de ação por parte da Autoridade da Concorrência agravou o problema”.

Decisão de Suspender a Posição na Comissão

Face a estes desafios, o Benfica decidiu suspender a sua posição na comissão da Liga de Centralização, acreditando que o processo atual não atende às necessidades do futebol português, em geral, e do clube, em particular. A carta reitera que “qualquer tentativa de nivelar por baixo prejudicaria não só o Benfica, mas o futebol português como um todo”.

O clube instou ainda todos os outros clubes das ligas profissionais a unirem-se em busca de uma posição comum que inclua requisitos mínimos. O Benfica sublinha que “mais do que afirmações ou profissões de fé, precisamos de garantir - com dados, com planeamento e com reformas concretas - que essas promessas são exequíveis”.

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