A FIFA enfrenta dificuldades na venda de bilhetes para o Mundial de Clubes, levando à redução dos preços originais que chegavam a 394 dólares (340€). A baixa procura forçou ajustes, como uma parceria com a Universidade da Flórida que permitiu a estudantes comprar ingressos por apenas 4 dólares (3,46€), gerando controvérsia sobre a atratividade do evento.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, defende a organização das críticas, afirmando que ““Se os preços são altos, criticam a FIFA. Se fazemos promoções para estudantes, criticam também””
, mas mantém o objetivo de ““encher os estádios””
.
Desafios da FIFA
Apesar do otimismo de Infantino, os números atuais mostram um cenário diferente. Para o jogo inaugural Inter Miami e Al Ahly, foram vendidos pouco mais de 20 mil bilhetes. Esta realidade contrasta com a expectativa de estádios cheios, levando a FIFA a considerar mover adeptos para as bancadas visíveis nas transmissões televisivas.
As críticas persistem, evidenciando uma desconexão entre as expectativas da FIFA e a adesão do público, colocando em risco a idealização do Mundial de Clubes como uma atração popular.
O Destaque do Benfica
Em contraste com as dificuldades gerais, o Benfica apresenta um panorama favorável. A venda de bilhetes para os jogos da equipa portuguesa tem sido positiva, especialmente para o aguardado confronto contra o Boca Juniors. O interesse é impulsionado pela grande comunidade argentina na região onde os jogos se realizam, tornando os jogos do Benfica um ponto de luz no torneio.
Esta situação individual do Benfica demonstra que, apesar dos desafios gerais, há focos de grande interesse dentro da competição.
O Futuro Incerto
Com um cenário misto entre baixas vendas gerais e o destaque do Benfica, o futuro imediato do Mundial de Clubes permanece incerto. A luta para se estabelecer como um evento de grande popularidade global enfrenta obstáculos significativos, e apenas o tempo dirá como a FIFA irá superar estes desafios para garantir o sucesso das futuras edições.