Álvaro Carreras, jovem lateral-esquerdo de 22 anos, encontra-se no centro das atenções, não apenas pelos seus desempenhos dentro das quatro linhas, mas também por um recente incidente no Aeroporto Humberto Delgado. Durante a sua viagem com a equipa do Benfica para os Estados Unidos, uma adepta benfiquista não hesitou em se dirigir ao jogador, pedindo um autógrafo. Carreras, por favor
, suplicou a jovem adepta. Contudo, a resposta do jogador foi clara: Não posso.
Este momento, que capturou a atenção não só da adepta, mas também dos que estavam presentes, levanta questões sobre as limitações que jogadores profissionais enfrentam em momentos de interação com os fãs. Carreras prosseguiu o seu caminho em direção à zona de embarque, ao lado do seu companheiro Di María, que teve uma abordagem diferente. O extremo argentino, por seu turno, foi visto a tirar fotografias com os adeptos que se encontravam no aeroporto, evidenciando a diferença nas interações entre jogadores.
Este episódio não só destaca a pressão que os atletas sentem fora do campo como também a própria cultura de idolatria no futebol. Os adeptos, por sua vez, continuam a demonstrar o seu apoio aos ídolos, aguardando, muitas vezes, momentos de contacto que nem sempre são possíveis. A limitação imposta a Carreras pode ser vista como um reflexo das realidades do desporto moderno, onde a privacidade e o espaço pessoal dos jogadores frequentemente estão em jogo.