As críticas dirigidas a Andreas Schjelderup, extremo do Benfica, têm suscitado discussões sobre a sua evolução e o papel do treinador na sua carreira. Stale Solbakken, selecionador norueguês, esclareceu a situação do jogador, afirmando: “O Andreas não pode fazer caso disso, ele tem de ouvir o treinador.” O treinador elogiou o progresso de Schjelderup desde fevereiro, sublinhando que ele vive um período com altos e baixos, mas que, no geral, a sua evolução tem sido positiva.

Com apenas 20 anos, Schjelderup encontra-se num cenário competitivo, onde colegas como Kerem Akturkoglu se destacam. Apesar disso, Solbakken enfatizou que o jovem já demonstrou o seu potencial: “Ele esteve ao seu melhor nível nos jogos da Liga dos Campeões, nomeadamente frente ao Barcelona. Ele tem todas as armas para o fazer, quando acumular mais tempo de jogo.” Isto reforça a ideia de que a sua utilização na equipa é fundamental para o seu crescimento.

Críticas e Expectativas

Recentemente, Nuno Magalhães, presidente da Mesa da Assembleia Geral da SAD do Benfica, questionou a qualidade do norueguês, elevando o debate a um novo patamar: “Ele pode ser ainda mais direto em algumas situações, pode melhorar a capacidade de drible para saber contornar os defesas.” Embora este tipo de crítica possa impactar moralmente o jogador, Solbakken aconselha que Schjelderup mantenha o foco no que realmente importa: o seu desenvolvimento e a confiança que tem recebido do treinador Bruno Lage.

Solbakken não hesitou em reconhecer que, apesar da pressão e das expectativas, Schjelderup está a trilhar um caminho positivo. “O tempo de jogo dele tem sido bom durante alguns períodos, não tão bom noutros momentos, mas não tenho dúvidas de que ele evoluiu bem nos últimos três meses.” Esta afirmação parece confirmar que, mesmo sob escrutínio, o jovem atacante está a adaptar-se e a crescer no seu papel.

Próximos Desafios

A próxima oportunidade de Schjelderup para brilhar está agendada para junho, quando se reunirá à seleção norueguesa para a dupla jornada de qualificação para o Mundial de 2026. Em suma, a crítica pode ser vista como um ponto de partida para um desempenho ainda mais forte, com o apoio necessário da equipa técnica e a dedicação do próprio jogador.

Nos dizeres de Solbakken: “Está num bom caminho.” Esta declaração sublinha a confiança no potencial de Schjelderup, à medida que ele continua a evoluir no competitivo mundo do futebol.