Benfica contesta venda de ações de Luís Filipe Vieira por 7,07 euros

  1. Benfica denúncia venda de ações
  2. Luís Filipe Vieira leiloou ações
  3. 3,28% da SAD em disputa
  4. Dívida acumulada de 7,5 milhões de euros

O Sport Lisboa e Benfica anunciou recentemente que, no leilão das ações do ex-presidente Luís Filipe Vieira, estas foram vendidas a um outro licitante por 7,07 euros. O clube, frustrado com o resultado, apresentou uma reclamação formal, solicitando a nulidade dessa venda. Esta ação surge após o Benfica já ter manifestado interesse na aquisição dessas ações, que correspondem a 3,28% da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do clube.

De acordo com um comunicado oficial emitido pelo Benfica, a venda das ações foi realizada sem que o clube tivesse recebido qualquer notificação sobre o seu direito de preferência, um ponto crucial na contestação apresentada. O comunicado salienta que a Benfica SGPS, uma das participadas do clube, havia participado no leilão e feito uma oferta adequada, acreditando que seria o legítimo comprador.

Contexto das Dívidas de Luís Filipe Vieira

Os eventos em torno do leilão são complexos e inserem-se num contexto de dívidas acumuladas por Luís Filipe Vieira, que resultaram no arresto das suas ações pelo Novo Banco. Estas ações foram penhoradas no âmbito de um processo executivo devido a uma dívida de 7,5 milhões de euros. Após a falta de pagamento, o Novo Banco acionou as garantias dadas por Vieira, incluindo a sua participação na SAD, que foi colocada em leilão pela JB Capital, a casa de investimentos responsável pela alienação dos ativos.

Na segunda-feira anterior, o Benfica já havia comunicado a sua intenção de adquirir as referidas ações, sublinhando a importância de reter este volume significativo de capital, que pode ter implicações diretas na gestão e na estratégia do clube. Ao longo dos últimos meses, o clube acompanhou de perto o desenvolvimento do processo executivo e reiterou o seu direito de preferência sobre as ações de Vieira, uma vez que representam uma parte importante do capital da SAD, composta por um total de 753.615 ações.

Implicações da Venda nas Finanças do Clube

Os adeptos e sócios do Benfica têm sido mantidos informados sobre a situação, dado o potencial impacto que a posse de tais ações pode ter na governança e nos interesses financeiros do clube. Com a recente venda e a contestação subsequente, o futuro das ações de Vieira e o impacto na estrutura acionária do Benfica continua incerto.

Diante desta situação, o clube preparou-se para tomar todas as medidas legais necessárias para salvaguardar os seus interesses e garantir que o processo de aquisição das ações decorra de acordo com os direitos que lhe assistem. O desfecho deste caso poderá ter grandes repercussões na política interna do clube e nas suas finanças, enfatizando a importância crítica da questão.

Próximos Passos e Expectativas

O Sport Lisboa e Benfica está empenhado em proteger os seus direitos e a sua posição no mercado. A contestação da venda das ações é um passo importante para assegurar a estabilidade e a continuidade do clube na sua gestão diária. A defesa dos interesses do Benfica será, sem dúvida, uma prioridade nos próximos meses.

A direção do clube espera que a questão se resolva de forma favorável e que se possa proceder à aquisição das ações, de forma a garantir uma maior influência na gestão da SAD. Com o ambiente competitivo que o futebol português apresenta, é essencial que o Benfica mantenha uma presença forte e decidida.

Multas polémicas na II Liga: Bonecas insufláveis, cuspidelas e excessos de râiva

  1. Adeptos do Felgueiras multados por insuflar boneca sexual no jogo contra o Vizela.
  2. Adepto do Feirense cuspiu no quarto árbitro durante o jogo contra o FC Porto B, resultando em multa de 1.120 euros para o clube.
  3. Treinador do Marítimo, Ivo Vieira, expulso e multado por conduta no jogo contra o Torreense.
  4. Treinador do Estrela da Amadora, José Faria, multado por estar de pé no banco durante o jogo contra o FC Porto.