Quarta-feira marca o início de uma série decisiva de três jogos em quatro dias, contra Suécia, Hungria e Itália, que pode terminar com a qualificação da Seleção Nacional de Futsal Feminino para o primeiro Campeonato do Mundo da modalidade.O selecionador nacional Luís Conceição antecipou o duelo inaugural, frente à congénere sueca: “Iniciar a ganhar é sempre importante e nós sabemos que ganhando os dois primeiros jogos garantimos o apuramento.”
Adversários Exigentes
“Esta Suécia vai-nos obrigar a estar muito preparados e encarar o jogo de uma forma muito séria. Não fazem muita coisa, mas aquilo que fazem, fazem-no muito bem, com um futsal muito vertical e muito jogo de pivot. Temos estado a preparar a forma como iremos ultrapassar esse tipo de jogo”
, analisou Luís Conceição, antes de alertar que o adversário de quarta-feira fez a vida negra à Espanha na qualificação para o último Europeu.“Temos estado a olhar muito para a Suécia, mas também para a Hungria. Serão dois adversários com características semelhantes. Sabemos que vamos ter mais bola, muitas situações de finalização e vamos ter de fazer golos”
, anteviu o selecionador, que foi obrigado a realizar uma alteração de última hora na convocatória para os duelos decisivos.
Ansiedade e Confiança
Aos 32 anos, Ana Catarina é a voz da experiência da Seleção, mas admite o nervosismo antes de três duelos que podem eternizar a equipa das Quinas: "Estamos ansiosas e preparadas para que comece finalmente a derradeira competição. Estamos aqui para garantir um apuramento para um mundial que será histórico para o futsal feminino."“O objetivo é três jogos e três vitórias, sabemos que perfeitamente que os golos marcados e sofridos podem fazer a diferença. Se formos para o jogo contra Itália a precisar só de um empate poderá ser importante. As italianas jogam em casa e os ambientes aqui são sempre fortes”
, antecipou a guardiã do Benfica.
