O antigo avançado do Benfica, Petar Musa, revelou em entrevista detalhes sobre a sua saída do clube lisboeta. O jogador croata realçou que "não foi fácil sair" do Benfica, considerado "um dos maiores clubes da Europa". No entanto, Musa explicou que procurava obter mais regularidade e jogos, sendo essa a razão que o levou a prosseguir carreira nos Estados Unidos, no FC Dallas.
Conquista do campeonato nacional como maior feito
Questionado sobre o melhor momento vivido com as águias, o jogador de 27 anos elegeu a conquista do campeonato nacional na época 2022/23. "Cheguei nessa época e houve muitas mudanças. Plantel e treinador. Era tudo novo, foi uma boa época, jogámos um belo futebol, fomos aos quartos da Liga dos Campeões contra o Inter. Éramos uma excelente equipa e fizemos um belo trabalho num único ano. Foi o meu maior feito da carreira até ao momento", sublinhou Musa.
Boa relação com Roger Schmidt e paciência pelas oportunidades
Apesar de ter tido pouca utilização no Benfica, uma vez que era suplente do goleador Gonçalo Ramos, Musa afirmou ter tido uma "boa relação com Roger Schmidt". O ex-jogador das águias garantiu que "o Gonçalo Ramos estava mesmo bem" e que "não podia fazer nada" para ter mais oportunidades, considerando "uma decisão normal do treinador". Ainda assim, Musa diz ter-se mantido "feliz por esperar pela sua oportunidade".
O avançado croata também comentou o facto de ter tido a melhor média de golos por minuto pelo Benfica, apesar da sua condição de suplente. "Não estava numa posição fácil. O Gonçalo Ramos estava numa grande época e fez muitos golos. Não jogava com regularidade, mas trabalhava muito e com paciência. Queríamos fazer de tudo para ser campeões e para mim era uma escolha fácil. Às vezes sentia-me triste por não jogar, mas tive a paciência para saltar do banco e ter capacidade de marcar. Trabalhei muito e queria agarrar a oportunidade com as duas mãos", explicou.