Luís Castro, treinador português que orientou o Benfica na conquista da Youth League em 2022, não tem dúvidas sobre o futuro brilhante de António Silva e Tomás Araújo, dois jogadores que fizeram parte da sua equipa campeã europeia de juniores.
O técnico, atualmente ao comando do Dunkerque, da segunda divisão francesa, revelou que já antes da vitória na prova continental havia a convicção de ter a melhor dupla de centrais da competição. «Relativamente ao António e ao Tomás eu disse, e está gravado por isso não estou a dizer agora, disse antes de acontecer, que no início da prova eu tinha a ideia de que tinha a melhor dupla de centrais. No final tinha a certeza que não tinha apenas a melhor dupla em si, mas tinha os dois melhores centrais da prova. E serem os dois melhores centrais da Youth League fazia-me prever que tivessem os dois um futuro risonho», afirmou Luís Castro.
Afirmação na equipa principal do Benfica
António Silva e Tomás Araújo têm sido peças fundamentais na equipa principal do Benfica esta temporada, afirmando-se como titulares indiscutíveis na defesa das águias. Nas palavras de Luís Castro, não existem dúvidas de que ambos «vão chegar a alto nível».
Elogios a outros jogadores da Youth League
Luís Castro falou também sobre outro jogador com passagem pela Youth League vencida em 2022, Nuno Félix. Segundo o treinador, o médio-ofensivo é «um jogador inteligente, muito inteligente» que «pode jogar na posição mais defensiva, pode jogar a oito» e que «tem um volume de jogo muito grande, que pode ser um jogador que faz box-to-box, que pressiona mais alto, e é capaz de dar isso à equipa».
Relativamente a Franculino Djú, avançado que se destacou nessa mesma edição da Youth League pelo Benfica mas que acabou por não se afirmar no clube, Luís Castro reconheceu que era «óbvio que ia acabar por evoluir» e que, quando teve «as oportunidades, ele mostrou sempre que estava pronto».
O técnico português enalteceu ainda a dificuldade de vencer a Youth League, considerando que os clubes portugueses «vão continuar a tentar pelo prestígio que dá ao clube vencedor», mesmo que não seja fácil, pois a prova «exige muito dos jogadores como da equipa técnica».
