Maior prémio monetário de sempre
O próximo Mundial de Clubes da FIFA, a realizar-se de 14 de junho a 13 de julho de 2025, terá o maior prémio monetário alguma vez atribuído a um torneio de clubes. A entidade máxima do futebol mundial anunciou que o «bolo» financeiro chegará aos 926 milhões de euros (mil milhões de dólares).
Deste valor total, 500 milhões de euros serão distribuídos de forma fixa pelos 32 clubes participantes, enquanto os restantes 429 milhões serão atribuídos consoante os resultados desportivos de cada equipa na competição.
Benfica e FC Porto garantidos 10 milhões cada
Dos 500 milhões de euros fixos, 65% (284 milhões) serão distribuídos pelos 12 clubes europeus presentes, incluindo os portugueses Benfica e FC Porto. Assim, as duas equipas portuguesas têm desde já garantido um valor base de 10 milhões de euros, que poderá aumentar consoante o seu desempenho na prova.
«O clube que mais dinheiro já garantiu antes do início do torneio é o Real Madrid, que arrecadará 35 milhões de euros, sendo que 10 milhões são fixos e os restantes 25 dependem de vários critérios estabelecidos pela FIFA, como a visibilidade e atratividade comercial do clube», revelou uma fonte da FIFA.
Objetivos e potencial de prémios
Se os 'merengues' vencerem o Mundial com apenas vitórias, poderão chegar aos 145 milhões de euros, superando os 119 milhões conquistados com o triunfo na Liga dos Campeões na época passada.
Já o Atlético de Madrid poderá arrecadar 130 milhões de euros se sagrar-se campeão do Mundial de Clubes. Benfica e FC Porto também poderão atingir valores próximos deste montante caso consigam vencer a prova com triunfos em todos os jogos. O campeão do torneio será premiado com 37 milhões de euros.
«A distribuição dos prémios é feita de acordo com o modelo utilizado no Mundial de Seleções da FIFA. Cada vitória na fase de grupos valerá 2 milhões de euros, enquanto um empate renderá 1 milhão. Passar aos oitavos de final garante mais 7 milhões, os quartos de final dão 12 milhões, as meias-finais 20 milhões e a final 28 milhões de euros», explicou o diretor de competições da FIFA.