O Benfica recebe o Barcelona na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, numa reedição do confronto da fase de grupos da prova, disputado há apenas algumas semanas e que terminou com uma vitória apertada dos catalães por 4-5.
Apesar do desaire na Luz, os 'encarnados' conseguiram garantir o apuramento para esta fase a eliminar, ultrapassando o Mónaco no play-off. Já o Barcelona, comandado pelo alemão Hansi Flick, assegurou o primeiro lugar do seu grupo, mostrando uma vez mais o seu poderio ofensivo, com Robert Lewandowski, Raphinha e Lamine Yamal a brilharem na frente de ataque.
Benfica procura explorar fragilidades defensivas do Barcelona
No entanto, a equipa catalã tem também mostrado algumas fragilidades defensivas, sofrendo mais de um golo por jogo em média esta época. Caberá ao Benfica tentar explorar essa vulnerabilidade e repetir a exibição de gala que fez no primeiro confronto, quando liderou por 1-0, 3-1 e 4-2, antes de os catalães darem a volta no final.
«O confronto histórico entre os dois clubes favorece ligeiramente o Barcelona, que venceu quatro dos dez jogos disputados, contra apenas dois triunfos do Benfica», afirma o comentador desportivo. «No entanto, o momento de forma das duas equipas aponta para um duelo equilibrado e imprevisível, com a eliminatória a ficar em aberto para a segunda mão, agendada para 11 de março, em Barcelona.»
Benfica procura reescrever história europeia
Além do embate desportivo, este confronto reenvia também para a história, com o Benfica a poder recordar a final da Taça dos Campeões Europeus de 1960/61, quando conquistou o título com uma vitória por 3-2 sobre os catalães. «Uma vitória dos 'encarnados' nesta eliminatória permitiria reescrever mais uma página gloriosa da sua história europeia», conclui o jornalista.