Júlio César, antigo guarda-redes de renome, partilhou recentemente a sua perspetiva sobre o próximo Mundial de Clubes e a sua ligação emocional aos clubes que marcarão presença na competição. Em simultâneo, o médio português João Neves transmitiu confiança e ambição para o confronto do PSG com o Liverpool na Liga dos Campeões.
As declarações de Júlio César e João Neves oferecem aos adeptos uma visão interessante sobre as suas carreiras e as expetativas para os desafios que se avizinham.
Júlio César e o Mundial de Clubes
Em entrevista à FIFA, Júlio César expressou o seu orgulho por ter representado três clubes que estarão presentes no Mundial de Clubes: Benfica, Inter de Milão e Flamengo. O ex-internacional brasileiro recordou com carinho a sua passagem por cada um dos clubes, começando pelo Flamengo, onde iniciou a sua formação aos 12 anos e que considera o clube do seu coração. Júlio César realçou que «o Flamengo ajudou-o a tornar-se um jogador profissional e formou-o como pessoa».
A experiência no Inter de Milão também mereceu destaque, sendo apontada como o período em que teve a oportunidade de demonstrar o seu valor a nível internacional e onde viveu os melhores momentos da sua carreira. No que toca ao Benfica, surgiu num momento delicado da sua vida, após o Mundial de 2014, altura em que o guarda-redes pensou em abandonar o futebol. Júlio César recorda que «o clube português lhe estendeu a mão, permitindo-lhe jogar durante três anos e meio, nos quais foi muito feliz e conquistou oito títulos».
Apesar da sua ligação emocional ao Flamengo, Júlio César preferiu não apontar um favorito para o Mundial de Clubes, afirmando que irá torcer para que os três clubes cheguem o mais longe possível na competição. Sobre o novo formato do Mundial de Clubes, o antigo guarda-redes considera que é uma inovação bem-vinda, mas que requer paciência, uma vez que ainda é um projeto recente e com algumas incógnitas.
João Neves confiante para duelo com o Liverpool
O médio do PSG, João Neves, abordou o confronto com o Liverpool, a contar para os oitavos de final da Liga dos Campeões, transmitindo uma mensagem de confiança e ambição. O internacional português garantiu não se importar de enfrentar jogadores mais altos, afirmando que os seus pais sempre o incentivaram a dar o máximo e a lutar contra qualquer adversário. «Não me importo de enfrentar alguém de 1,92 m, faço o meu melhor», garantiu.
Estratégia para o confronto com o Liverpool
João Neves reconheceu a qualidade do Liverpool, frisando a importância de evitar sofrer golos e de impor o estilo de jogo do PSG. Para o médio, a melhor forma de defender é ter a bola, movimentando-a com qualidade. «A melhor forma de nos defendermos destes jogadores é ter a bola, é essa a nossa estratégia. É preciso movimentar a bola e fazer um jogo de qualidade», disse.
Questionado sobre como travar Salah, o jogador português reiterou a importância de controlar a posse de bola e de jogar em equipa. «Vamos tentar cortar a posse de bola e manter a bola o máximo de tempo possível. Como equipa, penso que estamos melhores», afiançou.
A relação com Vitinha
João Neves também falou sobre a sua relação com Vitinha, destacando a forte ligação que os une dentro e fora de campo. O médio revelou que, apesar de ser o mais novo na seleção, Vitinha o acolheu bem e que a relação entre ambos é muito positiva.