A recente eliminação do Benfica da Liga dos Campeões 2023/2024 pode ter implicações significativas nas finanças do clube. Segundo relatos, o clube precisará realizar cerca de 90 milhões de euros em vendas para equilibrar as contas e alcançar resultados positivos até o final do atual exercício.
A principal fonte de receita será a venda do jovem talento Gonçalo Ramos, que tem uma cláusula de compra obrigatória de 45 milhões de euros pelo Paris Saint-Germain. No entanto, isso não será suficiente para cobrir o déficit financeiro, o que significa que a venda de outros jogadores será necessária.
Entre os potenciais candidatos a uma transferência estão António Silva e João Neves. É provável que o Benfica busque uma venda efetiva em 2023/2024, mas com o acordo de transferência concluído apenas no início de 2024/2025. Isso permitiria ao clube maximizar o valor da transferência e garantir um comprador disposto a investir a longo prazo.
No entanto, as opções do clube são limitadas. O modelo de negócio do Benfica, assim como dos outros grandes clubes em Portugal, depende fortemente de receitas externas, como vendas de jogadores, contratos de patrocínio e prêmios da UEFA. Apesar de ter alcançado recordes de receita corporativa e bilheteria, bem como um prêmio significativo pela participação na Liga dos Campeões, a SAD do Benfica ainda teria registrado um prejuízo de quase 60 milhões de euros sem as vendas de jogadores.
Além disso, o clube enfrenta a redução dos prêmios da UEFA nesta temporada e não prevê uma redução significativa nos custos operacionais. Portanto, a venda de um jogador valioso parece ser a resposta para manter a sequência de resultados positivos que o clube vem alcançando desde 2013.
Embora seja uma medida difícil, a venda de jogadores é uma realidade que muitos clubes enfrentam quando as finanças estão sob pressão. Rui Costa, presidente do Benfica, terá o desafio de encontrar o equilíbrio entre as necessidades financeiras e a busca por títulos e sucesso esportivo.