Tribunal levanta suspensão de treinador acusado de assédio sexual a jogadoras

  1. O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) decidiu levantar a suspensão ao treinador Miguel Afonso, acusado de assédio sexual a jogadoras que treinava no Rio Ave.
  2. A decisão do TAD baseia-se no decreto de amnistia pela visita do papa Francisco a Portugal.
  3. O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) considera a decisão do TAD 'arrepiante' e critica a 'ligeireza e insensibilidade' demonstrada.
  4. No processo disciplinar tramitado na Federação Portuguesa de Futebol (FPF), foi dada como provada a prática de atos gravíssimos por Miguel Afonso, confirmados pelo TAD na sua decisão de confirmação da decisão do Conselho de Disciplina da FPF.
  5. O SJPF defende que o ilícito disciplinar não pode estar abrangido pela amnistia, pois são crimes 'contra a liberdade e a autodeterminação sexual'.
  6. O sindicato apela à FPF para que recorra da decisão e não pactue com o branqueamento destas práticas.

Segundo o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) decidiu levantar a suspensão ao treinador Miguel Afonso, acusado de assédio sexual a jogadoras que treinava no Rio Ave. A decisão do TAD baseia-se no decreto de amnistia pela visita do papa Francisco a Portugal.

No entanto, o SJPF considera esta decisão 'arrepiante' e critica a 'ligeireza e insensibilidade' demonstrada pelo TAD. O sindicato afirma que a decisão é juridicamente errada e que a fundamentação é absolutamente inaceitável.

O SJPF destaca que no processo disciplinar tramitado na Federação Portuguesa de Futebol (FPF), foi dada como provada a prática de atos gravíssimos por Miguel Afonso, 'confirmados pelo TAD na sua decisão de confirmação da decisão do Conselho de Disciplina da FPF'.

O sindicato considera que, por se tratarem de crimes 'contra a liberdade e a autodeterminação sexual', o ilícito disciplinar não pode estar abrangido pela amnistia. O SJPF acredita que o TAD poderia qualificar os factos como crimes sem a necessidade de um processo criminal ou condenação.

Para o SJPF, a ligeireza com que o TAD deixou impune a prática de factos intoleráveis é 'arrepiante'. O sindicato apela à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para que recorra da decisão e não pactue com o branqueamento destas práticas. O SJPF também deixa uma mensagem de apoio às jogadoras vítimas de assédio, garantindo que estará ao seu lado e fará tudo para erradicar estas práticas do futebol.

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André Villas-Boas deixou o Marselha com mágoa

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