Benfica convoca Assembleia Geral Extraordinária com revisão estatutária sem observadores externos

  1. Benfica convoca Assembleia Geral Extraordinária para 8 de março
  2. MAG anuncia que processo não terá observadores externos
  3. Processo de votação poderá ser acompanhado online
  4. Advogado questiona legalidade da revisão estatutária

O Benfica convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para o próximo dia 8 de março com o objetivo principal de aprovar a revisão dos estatutos do clube. No entanto, a Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Benfica anunciou que este processo não contará com a presença de observadores externos, contrariando a vontade de um grupo de associados que pretendia um acompanhamento mais amplo do procedimento.

Em comunicado divulgado no site oficial do Benfica, a MAG esclareceu que «tratando-se de uma deliberação em AGE, com colocação de voto em urna, mas não de um procedimento eleitoral, todo o processo será da responsabilidade exclusiva da Mesa, no âmbito das competências próprias que lhe são atribuídas por Lei e pelos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica».

Processo de votação acompanhável online


Apesar da ausência de observadores externos, a MAG garantiu que «todo o processo de votação, desde a preparação das urnas até ao seu final, nomeadamente o escrutínio e o apuramento do resultado, poderá ser acompanhado integralmente e em direto, através do Site Oficial do Sport Lisboa e Benfica». Adicionalmente, a MAG anunciou «especiais medidas de segurança» para a AGE, uma vez que o evento coincidirá com um dia de jogo do clube.

Dúvidas sobre legalidade da revisão estatutária


O advogado e antigo diretor jurídico do Benfica, Gustavo Silva, já havia manifestado dúvidas sobre a ilegalidade da proposta final global de alterações aos estatutos, num artigo publicado no dia 26 de fevereiro. Por outro lado, João Diogo Manteigas, em declarações exclusivas a A BOLA, garantiu que a sua eventual candidatura à presidência do clube não depende da aprovação da revisão estatutária.

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  4. Alguns jogadores apoiam a tática de Amorim, mas «não desafiaram o treinador porque ainda não criaram laços com ele» e têm receio de se tornarem «um problema» caso manifestem o seu desacordo