Apesar de reconhecer que é "suspeito para falar do anterior presidente do FC Porto", João Diogo Manteigas não escondeu a sua posição sobre a forma como o Benfica deveria ter lidado com a morte de Pinto da Costa.
"Sou suspeito para falar do ex-presidente do FC Porto, que teve um impacto muito grande, direta e indiretamente, na minha vida, porque o meu pai foi um grande jornalista e em finais dos anos 80 teve muitos problemas com o FC Porto, na pessoa do ex-presidente Pinto da Costa. Pessoalmente, sou suspeito para falar sobre dar as condolências a uma pessoa que direta e indiretamente me fez mal e à minha família", começou por explicar.
O candidato à presidência do Benfica acredita que, a nível institucional, "sócios, adeptos e simpatizantes do Benfica, na sua maioria, entendiam que o Benfica não deveria fazer absolutamente nada" perante a morte de Pinto da Costa. No entanto, Manteigas diz que, se fosse presidente, "marcaria uma reunião de clube e SAD, abstinha-me de votar e decidiriam sobre fazer, ou não, uma nota de pesar".
Manteigas revelou ainda que o seu pai, um "grande jornalista", teve "muitos problemas" com Pinto da Costa e o FC Porto nos finais dos anos 80, chegando a descobrir o famoso "guarda Abel". O advogado de 42 anos considera-se "suspeito" para falar sobre o antigo líder do FC Porto, dada a "história familiar delicada".