Carrecel de treinadores na Liga: um problema estrutural

  1. Uma "roda" cada vez mais acelerada
  2. Benfica: de Roger Schmidt a Bruno Lage
  3. Sporting: De Rúben Amorim a Rui Borges
  4. FC Porto: De Vítor Bruno a Anselmo
  5. Um problema estrutural
  6. Gestão deficiente nos clubes

Uma "roda" cada vez mais acelerada

Já são 18 as mudanças de treinadores na Primeira Liga portuguesa nesta temporada, o que evidencia uma problemática estrutural no futebol nacional. Apenas quatro clubes - Casa Pia, Santa Clara, Estoril e Nacional - conseguiram manter os seus técnicos até ao momento, o que demonstra a instabilidade que assola a maioria dos emblemas. Os três grandes clubes do país não são exceção a esta tendência. O Benfica, o Sporting e o FC Porto já despediram os seus treinadores esta época, cada um com as suas particularidades.

Benfica: de Roger Schmidt a Bruno Lage

O Benfica vinha de uma época difícil com Roger Schmidt, após um ano sem títulos (exceto a Supertaça). O técnico alemão, apesar de campeão, gerava muita controvérsia entre os adeptos, com críticas à sua falta de adaptação aos adversários e aos novos jogadores, bem como à sua comunicação. Bruno Lage, que o substituiu, "trouxe a "mística" benfiquista, alterou o sistema tático para 4-3-3 e conseguiu melhorar a qualidade exibicional do Benfica, embora de forma intermitente". Apesar disso, Lage foi o único dos três grandes a trazer uma melhoria a nível pontual, com uma média de 2,42 pontos por jogo, superior à de Schmidt na época passada (2,35).

Sporting: De Rúben Amorim a Rui Borges

No Sporting, a saída de Rúben Amorim, que deixou o comando técnico para ir para o Manchester United, "trouxe uma queda no rendimento e na pontuação da equipa". João Pereira substituiu o antigo treinador, mas fez apenas 4 pontos em 4 jogos, uma média de 1 ponto por jogo, o que "assustou a estrutura leonina e levou à sua rápida substituição por Rui Borges, uma das surpresas do futebol português após a sua campanha na UEFA Conference League ao serviço do Vitória SC". Pelo Sporting, Rui Borges somou 16 pontos em 8 jornadas, uma média de 2 pontos por jornada, o que é "consideravelmente pouco para uma equipa que luta pelo título".

FC Porto: De Vítor Bruno a Anselmo

Também o FC Porto, tal como os seus rivais, decidiu alterar o seu treinador. Vítor Bruno, a primeira escolha de André Vilas Boas como presidente, "nunca apresentou bom rendimento, tendo conquistado apenas 40 pontos em 18 jornadas, uma média de 2,22 pontos por jogo". O seu substituto, Anselmi, "também está longe de praticar o melhor futebol, com constantes erros na primeira fase de construção, tendo conseguido apenas 6 pontos em 4 jogos, uma média de 1,5 pontos por jogo".

Um problema estrutural

Apesar destes números, "nenhum dos três treinadores dos grandes clubes oferece garantias a nível exibicional". No meio de tantos despedimentos e falta de gestão por parte dos clubes da Primeira Liga, "surpreende que esta situação também se verifique no topo do futebol português". O Sporting, por exemplo, despediu João Pereira, o ""substituto de Rúben Amorim" e o "treinador que em pouco tempo iria estar num tubarão europeu"", em apenas 4 jornadas de campeonato. Por outro lado, clubes como o Estoril, Casa Pia, Santa Clara e Nacional mantiveram os seus treinadores, mesmo após maus resultados, e estão a obter melhores resultados. "Existem dois tipos de treinadores: os que são despedidos e os que estão prestes a ser". Chega a ser assustador o número de despedimentos e trocas de equipas técnicas nesta época, "parecendo que qualquer treinador pode chegar à Primeira Liga com facilidade".

Gestão deficiente nos clubes

"Ser treinador é cada vez mais pensar apenas no curto prazo, uma vez que o resultado ganha mais importância do que a forma de jogar". Isso acaba por gerar mais insucesso do que sucesso. "Os treinadores são despedidos, mas as direções mantêm-se. A gestão de muitos clubes falha quando não cumpre os seus objetivos ou quando despede um treinador, pois isso significa que a escolha do líder para aquela época não foi um sucesso". E quando se escolhe o mesmo treinador após ele ter sido despedido há poucas épocas atrás no mesmo clube, como no caso de Bruno Lage no Benfica, "é um claro sinal de que algo está errado na gestão destes clubes".

Gyökeres na Vogue e Bruno Fernandes recusa proposta milionária

  1. Viktor Gyökeres é a figura central na edição de junho/julho da Vogue Escandinávia.
  2. Rio Ferdinand elogiou a decisão de Bruno Fernandes em recusar uma proposta do Al Hilal.
  3. Bruno Fernandes contabilizou 19 golos e 18 assistências pelo Manchester United na época 2024/25.
  4. O Al Hilal ofereceu 200 milhões de euros por quatro anos de contrato a Bruno Fernandes.

Atlético de Madrid desmente interesse em Viktor Gyokeres

  1. Viktor Gyokeres marcou 54 golos e fez 13 assistências pelo Sporting.
  2. Fonte ligada ao Atlético de Madrid desmente interesse na contratação de Gyokeres.
  3. Sporting pede cerca de 70 milhões de euros pelo jogador.
  4. Atlético investiu mais de 100 milhões em atacantes (Julián Álvarez e Sorloth) na última época e tem outros alvos (Baena e Romero).

Eustáquio aborda Mundial de Clubes e surpresas na tática de Anselmi

  1. Stephen Eustáquio concedeu entrevista à DAZN sobre o Mundial de Clubes.
  2. Eustáquio destacou a filosofia de Martín Anselmi de ter a bola e atacar.
  3. O médio revelou surpresa e adaptação à polivalência, incluindo jogar a defesa central.
  4. Considera o Al-Ahly o adversário mais desafiador no grupo do Mundial de Clubes.

Mercado em Ebulição: Clubes Ingleses de Olho em Talentos Ligados a Portugal e Planos do SC Braga

  1. Geny Catamo tem contrato com o Sporting até 2028 e cláusula de 60 milhões de euros.
  2. O Amora detém 75% do passe de Geny Catamo e pretende cerca de 5 milhões de euros.
  3. SC Braga espera encaixar mais de 20 milhões de euros com as vendas de Simon Banza e Roberto Fernández.
  4. Simon Banza marcou 22 golos pelo Trabzonspor e Roberto Fernández 6 golos pelo Espanyol na última época.