FC Porto atravessa momento desafiador na I Liga

  1. Treinador Martín Anselmi herdou equipa de Vítor Bruno
  2. Críticas de Jorge Amaral às mudanças táticas de Anselmi
  3. Preocupação com o desenvolvimento do jovem Rodrigo Mora
  4. FC Porto em 3.º lugar, a 6 pontos do líder

O FC Porto enfrenta um período turbulentonem sua campanha na presente temporada da I Liga. Após mais um resultado decepcionante, um empate (1-1) em casa frente ao Vitória de Guimarães, o antigo internacional português Jorge Amaral fez uma análise contundente à situação do clube.

Apesar de manter a confiança no treinador Martín Anselmi, Amaral não escondeu a sua insatisfação com os resultados da equipa. «Obviamente, não estou contente, nenhum portista pode estar contente com os resultados», começou por afirmar o comentador da CMTV. No entanto, defendeu que «não se pode olhar apenas para o treinador, sem esquecer que ele herdou uma equipa formada por Vítor Bruno, que foi quem começou a época, e pela direção».

Críticas às mudanças de Anselmi

A principal crítica de Jorge Amaral a Anselmi prende-se com as alterações feitas na equipa. «O que posso criticar o Martín Anselmi, prende-se com a precipitação em relação às muitas mudanças que fez a equipa. Chegou a meio da temporada e tenta impor um sistema de 3x4x3 ou 3x5x2 que não faz jus à história do FC Porto», atirou.

Segundo o antigo guarda-redes, essa mudança tática não tem sido acompanhada pelos jogadores disponíveis no plantel. «Mais grave do que isso, é a falta de jogadores que se enquadrem neste modelo de jogo. O Samu, que atravessa um momento individual terrível, sem confiança, é o único ponta de lança credível e o Gonçalo Borges a lateral-direito é digno de um programa de comédia», criticou.

Preocupação com o jovem Rodrigo Mora

Analisando o plantel dos dragões, Jorge Amaral mostrou-se preocupado com o desenvolvimento de Rodrigo Mora, jovem médio-ofensivo de 17 anos que se encontra na primeira temporada na equipa principal. «Os jogadores criativos não podem receber demasiadas informações táticas, pois correm o risco de ficarem confusos, questionando a eles mesmos se tem de ir marcar o médio centro ou o lateral. O Rodrigo é um jovem de 17 anos e tem de ter o conforto necessário para fazer melhor o que sabe, que é com a bola, desde criar desequilíbrios, fazer passes para golo, rematar... Neste novo sistema tático, ele parece um bocado perdido em campo», lamentou.

Foco exclusivo no campeonato

Com o foco exclusivo no campeonato, o FC Porto entra em ação este sábado, pelas 18 horas, no terreno do Arouca. A equipa está no 3.º lugar, com 47 pontos, a seis da liderança partilhada entre Benfica e Sporting.

O Estrela da Amadora e a sua concorrência interna no ataque

  1. Após o primeiro triunfo fora de portas, a motivação aumentou no seio do plantel do Estrela da Amadora
  2. O treinador José Faria dispõe de sete opções para as posições de extremo
  3. Kikas e Fábio Ronaldo foram os escolhidos para a última deslocação ao Bessa, mas têm concorrência
  4. A posição de extremo foi a que mais movimentações conheceu no plantel estrelista desde o início da época

Sporting enfrenta crise de lesões desde chegada de Rui Borges

  1. Rui Borges já efetuou 11 substituições forçadas por lesão em 13 jogos
  2. Boletim clínico conta com Pote, Nuno Santos, Morita, St. Juste, Geny Catamo, Daniel Bragança e Hjulmand
  3. Nos primeiros 5 jogos, apenas 1 substituição por lesão; nos últimos 8, 10 substituições
  4. Rui Borges: «Esta tem sido uma tendência crescente nos últimos jogos»

Roma e Lazio: A rivalidade política e histórica dos dois gigantes de Roma

  1. Fundada em 1900, a Lazio conseguiu dominar o futebol em Roma nos seus primeiros anos
  2. Em 1927, o Partido Fascista tentou fundir 3 clubes romanos para criar uma super equipa
  3. As cores e símbolos dos clubes refletem a divisão política, com a Lazio ligada à extrema-direita e a Roma ao centro-esquerda
  4. Os adeptos da Lazio protagonizaram vários episódios de racismo e antissemitismo ao longo dos anos

Lazio vs Roma: A Eterna Rivalidade da Capital

  1. A Lazio, o clube mais antigo da cidade, conseguiu escapar à fusão imposta pelo regime fascista em 1927 graças à intervenção do General Vaccaro
  2. A Lazio é historicamente associada à extrema-direita, tendo adeptos que publicamente defenderam o fascismo, como o ídolo Paulo de Cânio
  3. A Roma é tradicionalmente identificada com o centro-esquerda, opondo-se à rival Lazio e ao norte do país, mais associado à direita berlusconiana
  4. Os símbolos e cores dos clubes refletem as divergências ideológicas: a Lazio adotou o azul e a águia, a Roma o vermelho, amarelo e a Loba