Benfica presta homenagem ao Grande Torino após tragédia de Superga

  1. O acidente de Superga em 1949 dizimou a melhor equipa do mundo na época, o Grande Torino
  2. Dezenas de adeptos do Torino, dirigentes e familiares das vítimas receberam emocionados a delegação do Benfica em Turim
  3. Um dirigente do Torino afirmou que «os do Torino somos todos do Benfica desde 1949»
  4. O Grande Torino era a própria Itália, com 10 jogadores na seleção nacional
  5. Milhares de pessoas participaram no funeral do Grande Torino após a tragédia

Memória de uma tragédia que comoveu o mundo


O vice-presidente do Benfica, Sílvio Cervan, liderou várias delegações encarnadas que foram prestar homenagem às vítimas do trágico acidente de aviação de 1949, que vitimou o Grande Torino, uma das melhores equipas do mundo na época, quando regressava de um jogo com os encarnados.

O acidente de Superga e a relação entre o Benfica e o Torino são legados que permanecem no imaginário de milhões de benfiquistas. Muitos adeptos do Benfica, como o autor do texto, cresceram a ouvir os seus pais e avós explicarem os contornos daquela tragédia que abalou o mundo do futebol. O 4 de maio de 1949 dizimou uma seleção, destruiu a melhor equipa da época e comoveu uma nação.

Uma homenagem sentida em Turim


Numa deslocação a Turim para defrontar a Juventus nas meias-finais da Liga Europa, o Benfica resolveu homenagear o Grande Torino e sinalizar o respeito pela história entre os dois clubes, cimentada por aquela tragédia sem precedentes. Foram recebidos por dezenas de adeptos do Torino, alguns dirigentes atuais e familiares das vítimas, que gritavam «Benfica» à chegada da comitiva encarnada. Um momento memorável e arrepiante.

O objetivo não era obter mediatismo, mas sim honrar a história e traduzir a amizade entre os dois emblemas. Mesmo jogando contra a Juventus e com o foco no sucesso desportivo, o Benfica foi recebido de forma singular por adeptos, dirigentes e familiares em lágrimas, comovidos pelo simples gesto de homenagem. Uma senhora de mais de 80 anos, familiar de uma vítima, abraçou-se emocionada a um elemento da delegação do Benfica, agradecendo por terem ido até lá. Um dirigente atual do Torino afirmou que «os do Torino somos todos do Benfica desde 1949» e que «aqui em Turim, com as vitórias do Benfica em 1961 e 1962, sentimo-nos bicampeões europeus».

A magia do Grande Torino


O Grande Torino não era apenas uma boa equipa, era a melhor do mundo na época, com os melhores jogadores, ganhando tudo e espalhando magia num período difícil do pós-guerra na Itália. Com cinco títulos consecutivos, um futebol revolucionário num 4-2-4 e Valentino Mazzola como astro principal, o Grande Torino era a própria Itália, uma nação capaz de vencer e fazer sonhar através do seu desporto de paixão.

A seleção italiana chegou a ter 10 jogadores do Grande Torino, que foi vítima do acidente mais traumatizante do desporto no século passado. Depois da tragédia e de um funeral com 500 mil pessoas, clubes como Génova, Palermo e Fiorentina colocaram equipas da formação para jogar contra o Torino dizimado, num gesto de respeito pelo jogo que superava o fanatismo.

Um legado eterno de sentimentos


Quem visita a Basílica de Superga, com vista para os Alpes, percebe que os nomes mais venerados são os dos jogadores do Grande Torino, como Mazzola, Rigamonti e Castigliano. Naquele local, existem mais de 30 livros publicados, 10 documentários realizados e rios de lágrimas sentidas, num verdadeiro panteão de sentimentos e amor ao futebol e aos seus heróis.

O Benfica, como clube do coração do autor, guarda com carinho uma camisola e um cachecol do Torino, e nunca esquece que a vitória por 4-3 no Jamor não foi apenas um jogo, mas uma celebração de despedida a uma geração única e um testemunho de amor ao futebol. Mazzola e os seus companheiros repousam no panteão dos sentimentos de milhões de adeptos, incluindo os benfiquistas.

Uma homenagem que transcendeu as rivalidades


Após a colocação da coroa de flores, fez-se um silêncio que se prolongou até aos abraços finais, como se fosse uma viagem no tempo, com Francisco Ferreira e Valentino Mazzola a darem um silencioso abraço de amizade. Quando o Benfica eliminou a Juventus e se apurou para a final da Liga Europa, foram escoltados por adeptos do Torino de lambretas, com bandeiras e cachecóis dos dois clubes misturados, numa celebração conjunta.

Fernando Gomes deixa presidência da FPF com mensagem de despedida aos portugueses

  1. «Definimos quadros competitivos que permitiram o mais adequado desenvolvimento de jogadores e treinadores nacionais, criámos e fortalecemos seleções. Por isso foi possível vencer como nunca antes Portugal tinha conseguido.»
  2. «A pensar nos portugueses, criámos o plano estratégico 'Futebol 2030', desenvolvemos programas dedicados ao desporto nas escolas ('A hora dos Superquinas') e à atividade física dos mais velhos (Walking football).»
  3. «Multiplicaram-se os federados, cresceu a prática feminina, nasceram e desenvolveram-se a Cidade do Futebol e as Academias das Associações.»
  4. «A pensar nos portugueses, estabelecemos parcerias, colaborámos com autarquias, floresceu o programa 'Portugal +', enchemos estádios e pavilhões em jogos das seleções.»

Diogo Prioste faz estreia pelos profissionais do Benfica

  1. Diogo Prioste, médio de 20 anos, estreou-se pela equipa principal do Benfica
  2. Entrada aos 83 minutos na vitória por 3-0 sobre o Boavista
  3. Ligado ao Benfica desde os 6 anos, é uma das promessas da formação
  4. Estreia celebrada por antigos jogadores do Benfica como Pizzi e Tiago Dantas

Sérgio Conceição presta homenagem a Pinto da Costa no memorial do FC Porto

  1. Sérgio Conceição, atual treinador do AC Milan e ex-técnico do FC Porto, prestou homenagem a Pinto da Costa no memorial junto ao Estádio do Dragão
  2. Conceição rezou pela memória do histórico presidente do FC Porto
  3. Conceição também marcou presença no velório e funeral de Pinto da Costa
  4. A homenagem demonstra o forte vínculo de Conceição com o FC Porto e com Pinto da Costa

Fim de semana recheado de futebol: clássicos em Portugal e no estrangeiro

  1. Sporting entra em campo como líder da Liga portuguesa
  2. Clássico inglês entre Manchester City e Liverpool pode decidir título da Premier League
  3. Real Madrid tenta não perder terreno para o Barcelona na Liga espanhola
  4. PSG recebe o Lyon em duelo entre duas das melhores equipas do campeonato francês

Zé Pedro surge como opção para substituir Nehuén no onze do FC Porto

  1. Zé Pedro é o defesa central dos dragões que mais arrisca em termos de passe, com uma média de 10,8 passes para o último terço a cada 90 minutos, com uma eficácia de 74%.
  2. Tiago Djaló acerta 75% dos seus passes, mas faz menos da metade das tentativas (5,1).
  3. Zé Pedro é o central que menos perdas de bola regista no meio-campo defensivo, com apenas 36% das suas perdas a acontecerem nessa zona perigosa.
  4. Pepê surge como a principal alternativa para ocupar a vaga no lado direito do ataque do FC Porto.