Pela terceira vez esta temporada, o Sporting de Braga e o Benfica vão defrontar-se, desta vez na Taça de Portugal. Apesar dos minhotos terem vencido no Estádio da Luz para o campeonato (2-1) e os encarnados terem levado a melhor na meia-final da Taça da Liga (3-0), Carlos Carvalhal garante que este jogo "não tem nada a ver com os outros dois".
O técnico do Sporting de Braga sabe que o confronto com o Benfica no Estádio da Luz é "um dos jogos mais difíceis" da sua equipa, mas acredita que é possível eliminar o adversário. Para isso, Carvalhal pede uma exibição "humilde e irreverente" da sua equipa.
## Carvalhal quer "humildade e irreverência" da sua equipa
Temos de acreditar muito, trabalhar muito, correr muito, ser humildes e ter consciência que vamos ter momentos em que vamos ter de estar como uma família, bem juntinhos, bem agarrados uns aos outros. Ao mesmo tempo, temos de ter a irreverência suficiente para conseguir assustar a linha defensiva do Benfica e fazer golos para podermos passar à próxima fase, declarou o treinador.
Apesar de não assumir qualquer candidatura no campeonato, onde o Sporting de Braga segue no 4.º lugar, a apenas seis pontos do duo da frente Sporting e Benfica, Carvalhal revela que o objetivo na Taça de Portugal é chegar à final e conquistar o troféu, tal como aconteceu em 2020/21, quando os minhotos venceram o Benfica por 2-0 na final.
## Objetivo é repetir o triunfo da Taça de Portugal de 2020/21
Já vencemos [equipa técnica] uma Taça de Portugal [pelo clube], o Sporting de Braga tem três e gostaríamos de atingir a quarta, mas, para lá chegar, é preciso destronar um adversário fortíssimo, como é o Benfica, a jogar na sua casa.
Carvalhal elogiou ainda o trabalho do treinador do Benfica, Bruno Lage, e admitiu que Bruma, que saiu de Braga para o Benfica em janeiro, é "um jogador muito perigoso". No entanto, o técnico garante que a sua equipa não se vai focar apenas em jogadores individuais, mas sim no coletivo do Benfica.
Mas, sinceramente, não nos preocupa um jogador em específico, mas o coletivo do Benfica. Se nos preocuparmos individualmente com cada jogador, jogadores de seleção, de nível muito alto, não jogaríamos, e nós queremos jogar.