Braga enfrenta Benfica nos quartos da Taça de Portugal
O Sporting de Braga prepara-se para enfrentar o Benfica nos quartos de final da Taça de Portugal, numa eliminatória a uma só mão no Estádio da Luz. Apesar de já terem defrontado os encarnados duas vezes esta época, com uma vitória e uma derrota, Carlos Carvalhal garante que este será um jogo completamente diferente.
«Este jogo não tem nada a ver com os outros dois, é um jogo da Taça de Portugal, com características também diferentes. Um jogo obviamente, difícil, é um dos jogos mais difíceis que nós temos quando vamos jogar a este tipo de estádios, temos consciência disso», começou por explicar o treinador dos minhotos.
Apelo à humildade e ambição
Carvalhal apelou à humildade e ambição da sua equipa para conseguir ultrapassar o obstáculo do Benfica. «Acima de tudo, a nossa equipa tem que continuar a fazer o que tem feito, tem que fundamentalmente acreditar que é possível passar, isso é o primeiro passo. O segundo ponto é importante manter a mesma humildade e os pés no chão, que nos tem ajudado a conseguir um percurso excelente, principalmente em 2025. E na mesma proporção da humildade alguma astúcia, alguma personalidade e muita ambição.»
O técnico dos arsenalistas destacou ainda a importância de a sua equipa estar unida e com a irreverência necessária para surpreender o Benfica. «Temos que ter um bocadinho de tudo isto, jogarmos juntos, estarmos, acima de tudo, dentro do campo como uma família. Sabemos que vamos ter momentos de grande dificuldade e temos que nos unir e estar juntos. Temos que ter o nosso momento também para fazer golos, porque queremos passar.»
Boa notícia no plantel
Relativamente ao estado físico do plantel, Carvalhal revelou boas notícias, com Fran Navarro, Vítor Carvalho, Sikou Niakaté e Rodrigo Zalazar a estarem em vias de recuperação. Apenas o médio Racic saiu 'tocado' do último jogo, mas está apto para defrontar o Benfica.
Sobre o reencontro com Bruma, agora ao serviço do Benfica, o treinador do Braga não quis dar demasiada importância ao antigo jogador da sua equipa. «É um jogador muito perigoso, está a fazer a sua melhor época de sempre. Mas, sinceramente, não nos preocupa um jogador em específico, mas sim o coletivo do Benfica. Se nos preocuparmos individualmente com cada jogador do Benfica, jogadores de seleção, de nível muito alto, não jogaríamos, e nós queremos jogar.»
