Manteigas crítica Rui Costa por "cumplicidade" com Varandas

  1. Rui Costa visto a rir com Frederico Varandas durante posse de Pedro Proença na FPF
  2. Manteigas diz que Rui Costa estava em «êxtase e cumplicidade» com presidente do Sporting
  3. Manteigas critica alegada ilegalidade em nova redação dos estatutos do Benfica
  4. Assembleia Geral sobre estatutos marcada para 8 de março

João Diogo Manteigas, candidato à presidência do Benfica, não poupou críticas ao atual presidente dos encarnados, Rui Costa, depois de este ter sido visto a rir junto do homólogo do Sporting, Frederico Varandas, durante a tomada de posse de Pedro Proença como novo presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Rui Costa acusado de "êxtase e cumplicidade" com rival


Manteigas considerou que esta foi «uma verdadeira tragédia em 4 atos» para o Benfica. O advogado referiu-se, em particular, ao momento em que Rui Costa e Varandas foram vistos em «amena cavaqueira» durante a cerimónia na Cidade do Futebol, afirmando que o presidente do Benfica estava em «êxtase e cumplicidade» com o líder de um «clube rival que ataca o Benfica sempre que tem tempo de antena».


Pouco depois, Manteigas acrescenta que os adeptos benfiquistas foram «novamente confrontados com mais um ataque daquele mesmo presidente de clube rival» após o evento. O candidato à presidência do Benfica exigiu que a direção do clube e da SAD «dê a cara» quando são «atacados por outros dirigentes» e «exija responsabilidades sobre arbitragens duvidosas».

Críticas a alegada ilegalidade nos novos estatutos


Manteigas criticou ainda a notícia «parcialmente incorreta e falsa sobre a ilegalidade de uma mera alínea de um artigo (em 97 artigos) da nova redação estatutária do Benfica», bem como o anúncio de uma Assembleia Geral sobre o tema para o dia 8 de março. Neste âmbito, o advogado afirmou que essa alínea viola o Código das Sociedades Comerciais, mas rejeitou que tenha sido proposta por um sócio, garantindo que foi criada pela própria direção.


O candidato à presidência do Benfica considerou que esta situação parece «um expediente para não ser aprovada a redação final» dos novos estatutos do clube e apelou à «total transparência do processo» na contagem de votos da Assembleia Geral de 8 de março.