Manteigas critica duramente a direção de Rui Costa no Benfica

  1. Manteigas critica a postura de Rui Costa durante a tomada de posse de Pedro Proença como novo presidente da FPF
  2. Manteigas questiona a escolha do dia 8 de março de 2025 para a Assembleia Geral Extraordinária sobre a revisão dos estatutos do Benfica
  3. Manteigas aponta que a alínea e) do artigo 66.º dos novos estatutos viola a lei
  4. Manteigas exige que a direção do Benfica assuma responsabilidades perante os sócios

Foi um dia agitado para o Sport Lisboa e Benfica. João Diogo Manteigas, candidato à presidência do clube nas próximas eleições, publicou um artigo criticando duramente a atuação da atual direção liderada por Rui Costa.

Ataque à postura de Rui Costa


Manteigas começou por condenar a postura de Rui Costa durante a tomada de posse de Pedro Proença como novo presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). O candidato presidencial afirmou que o líder benfiquista se mostrou «em êxtase e cumplicidade em amena cavaqueira» com Frederico Varandas, presidente do Sporting, «um clube rival que ataca o Benfica sempre que tem tempo de antena».


O candidato à presidência exigiu que a direção do Benfica assuma responsabilidades perante os sócios, nomeadamente em relação a «arbitragens duvidosas» que terão prejudicado a equipa de futebol e de hóquei em patins.

Críticas à revisão dos estatutos


Outro ponto criticado por Manteigas foi a marcação da data para a votação da revisão dos estatutos do Benfica. O candidato questionou a escolha do dia 8 de março de 2025 para a Assembleia Geral Extraordinária, considerando que pode ser «um expediente para não ser aprovada a redação final» dos novos estatutos.


Manteigas também apontou que a alínea e) do artigo 66.º dos novos estatutos viola a lei, pois prevê que o conselho fiscal da SAD do Benfica não seja maioritariamente composto por membros independentes.


Manteigas defendeu ainda que os membros da Comissão de Revisão Estatutária e do movimento «Servir o Benfica» devem estar presentes na contagem dos votos da próxima Assembleia Geral, para garantir «total transparência do processo».