Pedro Proença assume presidência da FPF com apelo à união e confiança na nova geração

  1. Pedro Proença assumiu a presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF)
  2. Apelo à união entre clubes e confiança na nova geração de dirigentes
  3. Centralização dos direitos audiovisuais é objetivo prioritário
  4. Portugal é 6º melhor país em pontos nas competições europeias de clubes

Pedro Proença assumiu a presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com um discurso marcado pelo apelo à união entre os clubes e a confiança na capacidade da nova geração de dirigentes para escrever «um capítulo novo» no futebol português.

No seu primeiro discurso após a tomada de posse, realizada na Arena Portugal, na Cidade do Futebol, Proença afirmou que é hora de «virar a página» e executar um «programa» com uma «equipa» preparada para implementá-lo.

Apelo à união entre clubes

O novo presidente da FPF pediu aos agentes do futebol que a «união que buscamos seja regada todos os dias» e que a «disputa seja exclusivamente em campo», evitando que a «nova geração de dirigentes» falhe «às pessoas nem ao país».

Proença reconheceu que não é o único responsável por «virar a página», destacando que «vários dirigentes» têm «na mão a capacidade de escrever um capítulo novo». O dirigente afirmou que cada um dos presentes é «um motor desta indispensável mudança, para um tempo de maturidade», esperando deles «exigência neste compromisso».

Elogio aos clubes e aposta na centralização dos direitos audiovisuais

Apesar de reconhecer o Benfica, FC Porto e Sporting como os «clubes maiores», Proença elogiou o SC Braga por «desafiar a lógica tripartida» e apontou que «o topo da pirâmide exige capacitação, competência e espírito coletivo». Nesse sentido, o novo presidente da FPF lembrou que Portugal é atualmente o sexto melhor país em pontos nas competições europeias de clubes, considerando que estes «são factos, não são análises subjetivas».

Proença abordou também a centralização dos direitos audiovisuais, afirmando que faltam três anos para esse «salto» e pedindo aos clubes que não deem «nem um passo atrás» nesse processo. O dirigente considerou que a centralização é uma «espécie de maioridade sempre adiada» e que, sem ela, o futebol português será uma «liga adolescente, sem projeto, sem ambição e sem futuro». Proença alertou que, se um clube «domina sozinho todos os anos», será apenas «rei de terra pequena» e que Portugal precisa de ser «maior».

Conclusão: Momento de mudança chegou

O novo presidente da FPF concluiu o seu discurso apelando a que todos tenham «a capacidade de fazer do virar de página algo que não aconteça apenas na Cidade do Futebol, mas também no futebol de Portugal. No futebol de Portugal inteiro», afirmando que «chegou esse momento, essa hora».