A estratégia da SAD encarnada: o alerta trazido pelo desastre de San Sebastian

  1. O sistema de três centrais do Benfica mostrou-se falho quando confrontado com a Real Sociedad
  2. Rui Costa e Luís Mendes são favoráveis à centralização dos direitos televisivos
  3. A distribuição desequilibrada da receita permite aos grandes clubes portugueses comprar jogadores de alto valor

Durante cerca de duas semanas, o sistema de três centrais foi visto como a solução para todos os problemas do Benfica. No entanto, a falta de tempo para consolidá-lo e a adaptação forçada de alguns jogadores revelaram-se um desastre à espera de acontecer. O pesadelo histórico foi evitado graças aos astros que estavam favoráveis naquele momento. Mas o que isso tem a ver com Rui Costa e o administrador Luís Mendes?

Rui Costa e Luís Mendes já afirmaram que o Benfica é favorável à centralização dos direitos televisivos, desde que isso não prejudique o clube. Luís Mendes explicou que a distribuição da receita deve ser representativa da dimensão social do Benfica. Ou seja, o Benfica, por ser um clube de maior dimensão, deve receber uma fatia maior da receita. Essa é a posição da SAD encarnada, que defende a distribuição desequilibrada da receita, permitindo que os grandes clubes comprem jogadores de alto valor e tenham vantagem contra adversários mais fracos.

No entanto, quando confrontados com equipas de uma classe média-alta de grandes campeonatos, como a Real Sociedad, essa estratégia falha. É necessário, portanto, que o futebol português se torne mais competitivo no exterior, o que só será possível com um campeonato mais equilibrado internamente. A centralização dos direitos televisivos é um passo importante nesse sentido.

Um exemplo inspirador é o dos Países Baixos, que em 2017 ocupavam o 14º lugar no ranking da UEFA. Após adotarem medidas de repartição da riqueza, como a centralização dos direitos e a divisão dos prémios da UEFA entre todos os clubes do campeonato, o país subiu para o 5º lugar do ranking. Essa é uma conquista que o futebol português poderia almejar.

O Sporting também se mostrou favorável à centralização dos direitos, desde que nenhum clube receba menos do que atualmente. No entanto, com um desempenho abaixo do esperado na Liga dos Campeões, como a derrota em casa para a Atalanta, a equipa leonina precisa repensar sua abordagem para se manter competitiva.

Em suma, o desastre de San Sebastian trouxe à luz a necessidade de repensar a estratégia da SAD encarnada. A centralização dos direitos televisivos é um passo fundamental para tornar o futebol português mais competitivo e equilibrado, tanto internamente quanto no cenário internacional.

Duelos de históricos na Primeira Liga: Rio Ave vs Vitória SC e SC Braga vs FC Famalicão

  1. Rio Ave e Vitória SC reencontram-se numa gélida noite de dezembro em Vila do Conde
  2. Petit acumula duas vitórias, um empate e uma derrota desde que assumiu o comando técnico do Rio Ave
  3. Vitória SC está em segundo lugar na fase de liga da Conference League, apenas atrás do Chelsea
  4. Carlos Carvalhal confirmou o regresso de Bruma e Niakaté ao onze do SC Braga
  5. Hugo Oliveira faz a estreia como treinador principal do FC Famalicão neste jogo
  6. FC Porto pode passar para o segundo lugar da Liga Portugal Betclic com uma vitória sobre o Estrela da Amadora
  7. Em 34 jogos para o campeonato, o FC Porto venceu 21 e perdeu apenas 3 contra o Estrela da Amadora

Sporting de Braga recebe o Famalicão com o objetivo de dar «melhor resposta possível»

  1. O Sporting de Braga, quinto classificado da Liga com 24 pontos, recebe o Famalicão, oitavo com 18 pontos, na segunda-feira, em jogo da 14ª jornada
  2. «Dissecámos o último resultado [derrota por 3-0 com a Roma, na Liga Europa, na quinta-feira], a exibição, o que falhou e o que podíamos ter feito melhor, mas é passado e estamos virados para o futuro», disse Carlos Carvalhal
  3. «Não adianta esconder, houve qualquer coisa, por isso não foram convocados [Niakaté e Bruma], estou aqui para garantir a disciplina do Braga e o seu bom nome. Mas, não foi nada de muito grave, todos os anos acontece isto», explicou Carlos Carvalhal
  4. «em relação à dinâmica de grupo é o desafio mais difícil da carreira: e já sou treinador desde os 32 anos», revelou Carlos Carvalhal