Pressão sobre Graeme Souness aumenta no Benfica após resultados aquém do esperado

  1. Duas derrotas consecutivas afastaram o Benfica da luta pelo título
  2. Presidente do Benfica prometeu não haver "chicotadas psicológicas"
  3. Benfica acabou em 3º lugar, dois pontos à frente do Sporting

Na primeira temporada completa de Graeme Souness à frente do Benfica, os resultados ficaram aquém das expectativas. Depois de duas derrotas consecutivas - uma na Madeira, contra o Marítimo, que fez o Benfica cair para o 3º lugar, e outra em Setúbal, diante do Vitória, que significou a eliminação da Taça de Portugal -, a pressão sobre o treinador escocês aumentou consideravelmente.

O presidente do Benfica, Vale e Azevedo, garantiu na publicação A BOLA, no dia 21 de fevereiro de 1999, que com ele não haveria "chicotadas psicológicas". No entanto, essa promessa durou apenas até maio. Mais adiante, com apenas uma vitória em seis jogos do campeonato, uma sequência que afastou definitivamente o Benfica da luta pelo título, abrindo caminho para o inédito pentacampeonato do FC Porto, Vale e Azevedo acabou por ir contra o que havia dito e demitiu Graeme Souness, no início de maio, após um empate com o Campomaiorense.

Shéu Han assumiu o comando da equipa até ao final da temporada, conseguindo o 3º lugar, dois pontos à frente do Sporting.

Miguel Moreira justifica contratos com a Questão Flexível no Benfica

  1. Miguel Moreira é antigo diretor-financeiro do Benfica e arguido no processo Saco Azul.
  2. Foi questionado sobre contratos com a empresa Questão Flexível, de José Bernardes (outro arguido).
  3. Alguns contratos foram feitos com a Benfica Estádio e outros com a Benfica SAD sem razão clara.
  4. O critério de preço e duração dos contratos foi fixado por José Bernardes e incluía alta disponibilidade.