Morte de Pinto da Costa gera reações diversas no mundo do futebol

  1. Pinto da Costa foi uma figura controversa no futebol português
  2. Benfica e Sporting não emitiram notas de pesar pela morte de Pinto da Costa
  3. Villas-Boas abriu portas para uma nova era no FC Porto
  4. É preciso acabar com as guerras sem sentido no futebol português

A morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto durante mais de 30 anos, gerou reações diversas no mundo do futebol português. Apesar de Pinto da Costa ter sido uma figura controversa, o comentador Jorge Pessoa e Silva defende que o Benfica e o Sporting deveriam ter enviado uma nota de pesar à família.

O comentador reconhece que nunca foi fã da estratégia e comunicação de Pinto da Costa, criticando a forma como o FC Porto se manteve «acantonado a um conceito bairrista» e elegeu «inimigos e não apenas rivais». No entanto, Pessoa e Silva acredita que o FC Porto «merecia ser admirado como enorme instituição e não temido ou mesmo odiado».

Análise crítica de Pinto da Costa


Ainda assim, o autor considera que «é avisado mantermos as pedras no chão» quando se faz uma análise crítica de Pinto da Costa, lembrando que o ex-presidente deu «a última alegria em vida» ao seu tio João, poucos dias antes da sua morte.

Apesar de entender as razões pelas quais Benfica e Sporting não emitiram notas de pesar, Pessoa e Silva defende que o deveriam ter feito. «Não seria hipocrisia. Hipocrisia seria um elogio de personalidade que saberíamos não sincero. O voto, seco que fosse, seria para a família e um voto institucional em relação ao atual FC Porto, onde a eleição de Villas-Boas abriu portas e, acima de tudo, uma oportunidade histórica para uma nova era no futebol português, mais colaborativa do que guerrilheira», escreve.

Nova era no FC Porto


O comentador elogia a postura de Villas-Boas, que «tem feito um esforço meritório» de manter os equilíbrios, apesar de ter criticado a gestão final de Pinto da Costa. Nesse sentido, Pessoa e Silva defende que Benfica e Sporting deviam «dar a mão e também ajudar Villas-Boas» a iniciar esta nova era no FC Porto.

Por fim, o autor considera que «chega de guerras sem sentido» no futebol português, deixando os seus «sinceros votos de pesar à família de Jorge Nuno».

Candidatura «Por um Vitória maior» critica agendamento de eleições no mesmo dia de jogo da I Liga

  1. A candidatura «Por um Vitória maior» considera o agendamento um «desrespeito pelos valores democráticos e pelos sócios do clube»
  2. As eleições do Vitória Sport Clube estão marcadas para 1 de março, das 9h00 às 19h00, no mesmo dia do jogo da I Liga
  3. A lista de Luís Cirilo Carvalho exorta a direção a propor a alteração da data do jogo, para não interferir com a participação dos sócios
  4. A candidatura de Luís Cirilo Carvalho pede «uma explicação clara» dos critérios usados para este agendamento

Candidatura «Por um Vitória Maior» desagrada com jogo marcado para dia de eleições

  1. «profundo desagrado» face ao que considera ser um «desrespeito pelos valores democráticos e pelos sócios do clube»
  2. jogo marcado para 1 de março, data em que decorrem as eleições do Vitória de Guimarães
  3. votação a decorrer entre as 9h00 e as 19h00 no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense
  4. Candidatura de Luís Cirilo Carvalho «exorta a que a direção do Vitória, com o acordo do Casa Pia Atlético Clube, proponha alteração do dia do jogo»