O Benfica confirmou, anteontem, o acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões, ao eliminar o Mónaco, garantindo mais 11 milhões de euros em prémios da UEFA. Isso fez crescer o bolo da temporada para um total, ainda não definitivo, de 71,4 milhões de euros.
Desde que Rui Costa foi eleito presidente das águias, em outubro de 2021, os cofres do clube da Luz já encaixaram um montante que ascende agora aos 260,1 milhões de euros provenientes das contas bancárias da UEFA. O treinador Bruno Lage destacou a importância destes resultados na Champions, não apenas pelo prestígio, mas também pelos vultosos valores em prémios que permitem aos clubes reforçar os seus plantéis e estar mais perto de garantir um lugar na próxima edição da competição.
Temporada 2022/23 em números
Na temporada em curso, o Benfica já angariou 71,4 milhões de euros, sendo que os 11 milhões pelo apuramento para os "oitavos" se somam aos 60,435 já conquistados anteriormente. Estes valores incluem 18,62 milhões pela entrada na prova, 15,9 milhões pelo "market pool" e coeficiente a cinco anos, 8,65 milhões pelo coeficiente a dez anos, 9,1 milhões pelos pontos averbados, 7,17 milhões pelo 16.º lugar no apuramento e 1 milhão pelo play-off.
A campanha atual do Benfica aproximou-se do recorde de 74,3 milhões de euros, fixado na época 2022/23 quando a equipa atingiu os quartos de final. Aliás, sob a presidência de Rui Costa, os encarnados chegaram por três vezes aos oitavos de final da Champions e, nessas oportunidades, conseguiram ainda pisar por duas vezes os palcos europeus nos "quartos" da prova.
Objetivos para o futuro
Para estabelecer um novo recorde, o Benfica terá de superar mais uma etapa na caminhada europeia. Se avançar para os quartos de final, garantirá mais 12,5 milhões de euros; a chegada às meias-finais renderá 15 milhões adicionais e o bónus por chegar à final está definido em 18,5 milhões. Vencer a prova daria direito a um encaixe de 6,5 milhões de euros.
Como afirmou o treinador Bruno Lage, «estes resultados na Champions são importantes não apenas pelo prestígio, mas também pelos vultosos valores em prémios que permitem aos clubes reforçar os seus plantéis e estar mais perto de garantir um lugar na próxima edição da competição».
