Ángel Di María anuncia a sua despedida da seleção argentina

  1. Conquistou a Copa América com a Argentina no verão passado
  2. Tem 37 anos e sente que é hora de dar lugar aos jovens
  3. Considera Lionel Messi o melhor jogador de futebol de sempre
  4. Prefere Messi a Cristiano Ronaldo na discussão do melhor do mundo

Depois de conquistar a tão ansiada Copa América com a seleção argentina no verão passado, Ángel Di María anunciou a sua retirada internacional. Em declarações ao portal Infobae, o jogador do Benfica explicou os motivos por trás desta decisão.

Conquistei tudo o que queria


«Eu conquistei tudo o que queria conquistar. Saí com eu queria sair, sem saber se íamos ganhar a Copa América ou não, mas acabou por acontecer», afirmou Di María, que aos 37 anos sente que é o momento certo de dar lugar aos jovens talentos da albiceleste.


O extremo argentino revelou que o seu corpo já não aguenta a exigência de um Mundial: «Eu tenho 37 anos, é uma questão de ir jogo a jogo, dia a dia, mês a mês. Trata-se de ver como nos sentimos e como o corpo reage. Tive duas recaídas de uma contratura que me deixaram quatro ou cinco dias de fora. O meu corpo está a lutar, então comecei a analisar tudo o que envolvia voltar a um Mundial e percebi que o melhor era dar um passo atrás.»

Messi é o melhor de sempre


Di María deixou claro que não se considera no mesmo patamar de Lionel Messi, a quem considera o melhor jogador do mundo e da história do futebol: «Não sou o Leo (Messi). O Leo é o Leo e vai estar até querer e quando não der vai poder continuar. Mas nós, que somos da terra, temos de decidir "é o momento." Estou tranquilo porque sei que tomei a decisão correta.»


O jogador do Benfica também abordou a eterna discussão entre Messi e Cristiano Ronaldo, reiterando a sua preferência pelo argentino: «Para mim, o Leo é o melhor do mundo e da história, sem dúvida nenhuma, A realidade demonstra-se em números. Um tem oito bolas de ouro, outro cinco. Ter sido sido campeão do mundo é outra diferença muito grande de ter duas Copa América. Há muitas diferenças. Depois vês que um joga como se estivesse no pátio de casa.»