Nuno Lobo promete afastar Pedro Proença da LPFP caso seja eleito presidente da FPF

  1. Nuno Lobo não aceitará que Pedro Proença continue a liderar a LPFP caso seja eleito presidente da FPF
  2. Lobo quer ter uma relação de diálogo com o próximo presidente da LPFP
  3. Lobo promete centralizar a negociação dos direitos audiovisuais e redistribuir melhor as receitas das apostas desportivas
  4. Lobo acredita que sua experiência como presidente de uma associação distrital o prepara bem para liderar a FPF

Nuno Lobo, atual presidente da Associação de Futebol de Lisboa (AFL), deixou claro que caso seja eleito presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), não aceitará que Pedro Proença, seu adversário na corrida, continue a liderar a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) após uma eventual derrota nas urnas.

Em entrevista à agência Lusa, Lobo revelou que pretende ter uma relação de diálogo com o futuro presidente da LPFP, algo que, segundo o candidato, não se verificou nos últimos tempos. "A LPFP estar de costas voltadas para a FPF é algo que o futebol português não pode comportar mais. E, portanto, quero ter uma outra relação, uma relação institucional e pessoal com o próximo presidente da LPFP", vincou.

Centralização dos direitos audiovisuais e redistribuição das receitas das apostas

Entre os principais desafios que Lobo identifica, caso seja eleito, estão a centralização dos direitos audiovisuais e a redistribuição das receitas provenientes das apostas desportivas. O candidato criticou a atual negociação dos direitos televisivos, afirmando que "é uma mão cheia da nada, um conjunto de estudos pagos a peso de ouro a consultoras, mas nenhum presidente de nenhuma sociedade desportivas pode dizer quanto vai receber no próximo contrato". Lobo prometeu apresentar um projeto sobre esta matéria aos clubes nos primeiros seis meses do seu mandato.

Além disso, Lobo propõe um novo modelo de distribuição das receitas das apostas desportivas, aumentando a fatia destinada aos clubes profissionais de 25% para 50%, e destinando 25% às associações distritais e regionais para fomentar o futebol amador, mantendo 25% para a própria FPF.

Experiência e conhecimento do futebol português

Lobo acredita estar preparado para liderar a FPF, uma vez que, como presidente de uma associação distrital, conhece bem a realidade do futebol português e as suas diferentes vertentes. "Digo muitas vezes, a brincar, mas também a sério, que devia ser um requisito de elegibilidade de um presidente da FPF, ter sido presidente de uma associação distrital ou regional, porque nós conhecemos a realidade do futebol e fazemos algo muito difícil, que é, com muito pouco, fazemos muito", realçou.

As eleições para a presidência da FPF, que terão lugar a 18 de março, opõem Nuno Lobo a Pedro Proença, antigo árbitro e atual presidente da LPFP.

Andrade analisa época do FC Porto: "Tem que jogar bem, não chega só ganhar"

  1. "O FC Porto tem que melhorar visto que não é a imagem dele. No último jogo [frente ao Casa Pia] já venceu. Ganhar é importante mas os sócios portistas são muito exigentes, ganhar não chega, tem que jogar bem também" - Jorge Andrade
  2. "um ano zero no FC Porto, com a mudança de direção, mudança de estratégia. É ter muita paciência porque esta caminhada não se faz em dois dias e o FC Porto tem que estar é unido" - Jorge Andrade
  3. "a luta pelo título nacional está a ser uma prova em que os da frente estão a perder muitos pontos, quem ganhar deve ser um dos campeões com menos pontos. Daí que vai ser emoção até ao fim mas porque existem muitos erros. É ver quem vai ser o menos mau a vencer" - Jorge Andrade
  4. "em Portugal, se a arbitragem não fosse posta em causa era um milagre. Por isso não é novidade nenhuma mas, desde que seja tudo feito na base do respeito, penso que não vai haver qualquer tipo de problema. As equipas têm que tentar os seus objetivos e serem cordiais, vamos ver o que va acontecer" - Jorge Andrade