Cerca de três meses depois de se terem defrontado na fase de grupos da Liga dos Campeões, Benfica e Monaco voltaram a encontrar-se, desta vez numa eliminatória a duas mãos. No Stade Louis-II, o Monaco entrou melhor, com uma boa intensidade na recuperação da bola e na circulação, criando algumas dificuldades ao Benfica na construção do jogo. As diagonais de Golovin e os movimentos interiores de Akliouche deram bastante trabalho à defesa encarnada, que sentia falta de apoio defensivo no meio-campo.
Golo de Pavlidis dá vantagem ao Benfica
Apesar do domínio do Monaco na primeira parte, o Benfica conseguiu chegar à vantagem logo no início da segunda metade. Aos 48 minutos, Tomás Araújo lançou Pavlidis na direita da área, que com um toque de classe picou a bola por cima do guarda-redes Majecki para o 0-1. A situação complicou-se ainda mais para o Monaco quando, apenas quatro minutos depois, Al Musrati foi expulso por acumulação de cartões amarelos.
Benfica segura vitória em Paris
Com a vantagem numérica, o Benfica começou a controlar melhor o jogo, aproximando-se cada vez mais da área adversária. Bruno Lage promoveu algumas alterações, com a entrada de Di María e Barreiro, o que permitiu ao Benfica assumir um esquema mais ofensivo. Apesar de algumas oportunidades desperdiçadas, o Benfica acabou por segurar a vitória por 0-1, levando uma importante vantagem para a segunda mão, a disputar em Lisboa.
De se lhe tirar o chapéu! foi a frase que resumiu a exibição do avançado Pavlidis, que marcou o golo da vitória com um toque de classe. Depois de ter ficado em branco nos primeiros quatro jogos da Champions, o jogador grego marcou seis golos nos últimos cinco encontros da competição.