O Benfica prepara-se para enfrentar o Mónaco no play-off da Liga dos Campeões e o treinador Bruno Lage falou sobre as expectativas para este confronto europeu. O técnico das águias elogiou o adversário, considerando que se trata de uma «equipa muito competente, forte fisicamente, com enorme qualidade técnica, com muitos jovens e uma dinâmica interessante na frente».

Questionado sobre as declarações do treinador do Mónaco, que atribuiu o favoritismo ao Benfica, Lage partilhou da mesma opinião, afirmando que «nesta fase, é 50/50». O técnico lembrou que a sua equipa venceu o primeiro confronto entre as duas equipas, na fase de grupos, mas reconheceu que agora se trata de uma competição diferente.

Arbitragem e o mercado de inverno

Relativamente à arbitragem, Lage preferiu não comentar, lembrando que já enfrentou o treinador do Mónaco por três vezes. «Sobre a arbitragem... já enfrentei o treinador do Mónaco três vezes, por isso não falo de arbitragem, mas eu tenho boa memória», afirmou.

Quanto ao mercado de inverno, o treinador do Benfica explicou que foi difícil reforçar a equipa nesta janela, mas destacou a contratação de Manu Silva, que pode atuar tanto no meio-campo como na defesa, permitindo a utilização de Tomás Araújo como lateral direito. Lage mostrou-se confiante nas soluções internas, afirmando que Leandro Santos dá «garantias totais» para suprir uma eventual ausência de Tomás Araújo.

Di María e a família Benfica

Sobre Di María, que falhou o último jogo devido a um problema muscular, Lage garantiu que o argentino está apto para jogar, afirmando que «com a experiência que ele tem nestes jogos, a brincar, costuma-se dizer que ele marca sempre nestes jogos decisivos, por isso é um jogador muito importante para qualquer equipa».

Questionado sobre as declarações de Jorge Jesus, que afirmou que apenas Di María caberia no plantel do Al Hilal, Lage preferiu não responder, dizendo que «só conheço alguns jogadores do Al Hilal». O técnico do Benfica elogiou a qualidade e o compromisso dos seus jogadores, destacando a entrevista de Pavlidis como um exemplo da «família unida» que é a sua equipa.