De acordo com a análise do comentador, o Benfica foi o clube que mais se reforçou com sucesso no mercado de janeiro. Bruno Lage, que assumiu o comando técnico das águias a meio da época, conseguiu reforçar a equipa com jogadores que se encaixam no seu modelo de jogo.
O médio Manu Silva, ex-V. Guimarães, chega para ser titular no miolo, com a «qualidade de passe e capacidade de construção que Florentino não possui», segundo o comentador. Já Bruma, que «brilhou na vitória do SC Braga sobre o Benfica», foi contratado para reforçar o ataque e deverá ser o novo titular no lado esquerdo do ataque. A sua «versatilidade é vista como uma mais-valia, podendo também jogar como segunda-ponta ou até na direita».
Pelo contrário, «no Sporting, as contratações ficaram-se pela metade». O clube resolveu o problema na baliza com a chegada de Rui Silva, que «deve assumir imediatamente a titularidade». Faltou, no entanto, um reforço para a lateral-direita, posição que «nunca foi fácil para Rui Borges». Fresneda, do Valladolid, chegou a estar perto, mas acabou por não concretizar a transferência.
Já no FC Porto, «a vertente financeira sobrepôs-se à desportiva neste mercado». As vendas de Galeno e Nico González, por 50 e 60 milhões de euros respetivamente, «ajudaram a equilibrar as contas, mas enfraqueceram a equipa». O treinador André Villas-Boas terá de «proteger os jovens reforços Tomás Pérez e William Gomes, de apenas 19 e 18 anos, que chegaram para colmatar as saídas».