Eleições antecipadas no Benfica dividem opiniões após derrota surpreendente

  1. O Benfica atravessa um período de turbulência após a surpreendente derrota para o Casa Pia
  2. Bruno Costa Carvalho critica a 'grande agitação' no Benfica
  3. João Diogo Manteigas rejeita eleições antecipadas sem revisão estatutária
  4. Manteigas defende mudanças na constituição do clube antes de eleições

O Benfica atravessa um período de forte agitação após a surpreendente derrota para o Casa Pia, que acendeu os debates sobre a possibilidade de eleições antecipadas no clube. As opiniões dividem-se entre os que defendem a realização imediata de um novo ato eleitoral e os que consideram que primeiro é necessário uma profunda revisão estatutária.

Bruno Costa Carvalho critica "grande agitação" no Benfica

O ex-candidato à presidência do Benfica, Bruno Costa Carvalho, criticou a "grande agitação" que vê à volta do clube. Segundo ele, a conferência de imprensa de Bruno Lage "não esclareceu nada" e o treinador ficou "muito fragilizado" com a situação. Costa Carvalho acredita que Lage dificilmente terá condições para continuar caso o Benfica não consiga a qualificação para a Liga dos Campeões.

O dirigente considera que nem o presidente Rui Costa nem o treinador deveriam ter reagido ao áudio vazado, pois "deram importância a um tema que não a tinha". Ele afirma que não vê razão para eleições antecipadas e defende que Rui Costa deve levar o seu mandato até o fim.

Candidato João Diogo Manteigas rejeita eleições sem revisão estatutária

Já o candidato à presidência João Diogo Manteigas considera "inadmissível" a realização de eleições antecipadas sem que o processo de revisão estatutária esteja completado. Ele argumenta que os estatutos atuais estão "doentes e enfermos" e não podem ficar nas mãos dos "próprios visados". Manteigas defende que primeiro é preciso mudar a constituição do clube, tornando-a mais democrática, para depois avançar com um eventual processo eleitoral.

O candidato afirma que não pode haver eleições antecipadas ou qualquer outro ato eleitoral futuro sem um regulamento eleitoral "digno à imagem" do Benfica, que inclua debates entre candidatos e acesso aos cadernos eleitorais. Ele reforça que a vontade dos sócios deve ser respeitada acima de tudo.