João Diogo Manteigas, candidato à presidência do Benfica, defendeu que o clube da Luz deve apresentar um protesto formal contra o resultado do jogo perdido por 5-4 frente ao Barcelona na última jornada da Liga dos Campeões.
Segundo Manteigas, o Benfica tem «o direito (pessoalmente, entendo que é um dever) de protestar contra a validade do resultado» devido a «dois erros de arbitragem evidentes»: o penálti assinalado contra o Benfica por uma falta inexistente de Carreras e o penálti não assinalado a favor do Benfica por uma falta existente de Fermín López.
Defesa da «verdade desportiva»
O candidato à presidência do Benfica considera que a «obrigação de protestar tem também um fim político-desportivo» de «defesa da verdade desportiva, da imagem e da marca do Benfica, da UEFA e da própria competição europeia». Manteigas aponta ainda que o árbitro Danny Makkelie, dos Países Baixos, já havia cometido um erro semelhante em prejudicar o Benfica em outubro de 2023 num jogo com o Inter de Milão.
O candidato à liderança do Benfica critica ainda a ausência de uma «manifestação pública» por parte dos atuais dirigentes do clube após o jogo, considerando que «não resolvem o problema» confrontos com o árbitro no túnel da Luz. Manteigas exige que a Benfica SAD apresente o protesto formal no prazo máximo de 24 horas após o final do jogo.
Lamento pelos adeptos
Por fim, o candidato presidencial lamenta que os adeptos do Benfica tenham de «ver o relvado passar do Inferno da Luz para um céu de anjinhos» com a equipa a sofrer cinco golos em casa, considerando que «o futebol não se transformou assim tanto nos últimos 20 anos para chegarmos a este ponto».