Numa noite de trovões e chuva de golos na Luz, o Benfica protagonizou uma exibição de loucos contra o Barcelona, que acabou por perder por 4-5. Apesar do resultado negativo, a equipa da casa pode orgulhar-se da sua atuação neste confronto inesquecível entre sete Ligas dos Campeões.
«Um mês depois do último jogo da prova milionária, Bruno Lage optou por sentar Leandro Barreiro, o grande destaque do último encontro, e Ángel Di María, recentemente recuperado de lesão. Fredrik Aursnes e Kerem Aktürkoğlu foram as escolhas iniciais do técnico encarnado», revelou o treinador.
Golo inaugural do Benfica
O jogo começou da melhor forma possível, com o Benfica a adiantar-se no marcador logo aos 10 minutos. Tomás Araújo fez um passe primoroso para Carreras, que cruzou para Pavlidis finalizar com sucesso.
«Daí em diante, a loucura tomou conta do encontro. As bancadas da Luz vibraram com cada passe, corte e interceção, num ambiente de euforia total à altura da grandeza da noite», descreveu um adepto presente no estádio.
Erros fatais de Szczesny
Perante a desvantagem, o Barcelona procurou impor o seu jogo mais pausado e pensado. Com o passar do tempo, a equipa catalã conseguiu chegar à área do Benfica, levando o árbitro a assinalar uma grande penalidade após falta de Tomás Araújo sobre Baldé. Lewandowski não desperdiçou a oportunidade e empatou o encontro.
«Wojciech Szczesny protagonizou uma exibição para esquecer, cometendo erros graves que permitiram a Pavlidis bisar e, posteriormente, marcar um hat-trick histórico. O azar do guarda-redes polaco foi a sorte do avançado grego», lamentou um adepto do Barcelona.
Benfica resiste até ao intervalo
Até ao intervalo, o Barcelona voltou a pressionar, mas sem grande perigo. O Benfica manteve a preciosa vantagem até ao descanso.
«A segunda parte manteve os índices de entusiasmo. O Barcelona tentou carregar mais, deixando-se mais exposto atrás, o que permitiu ao Benfica sair em rápidos contra-ataques. Aursnes esteve em destaque pela qualidade das suas decisões, embora tenha pecado na finalização», ressalvou o treinador do Benfica.
Barcelona vence no último suspiro
Já perto do final, Eric García empatou a partida de cabeça, mas a emoção não ficou por aí. Num contra-ataque, Di María ficou isolado na cara de Szczesny, que se redimiu com uma grande defesa. Porém, no último suspiro, Raphinha aproveitou um espaço enorme para marcar o golo da vitória do Barcelona, que garantiu a passagem direta aos oitavos de final.
«Apesar da derrota, o Benfica pode orgulhar-se da sua exibição nesta noite de loucos na Luz, que ficará para sempre na memória de quem a presenciou», concluiu o jornalista.