Após um início de época promissor, com vários golos marcados em jogos de pré-temporada e nas primeiras jornadas da Liga, o avançado Pavlidis acabou por não corresponder às expectativas na primeira volta da I Liga.

Contratado pelo Benfica por 18 milhões de euros, o grego marcou apenas 4 golos em 17 jogos, sendo suplente em 4 deles. Apesar de ter sido o primeiro a marcar para o Benfica na prova, com golos importantes frente ao Casa Pia, Boavista, Farense e Estoril Praia, o avançado ficou muito aquém do esperado.

Falta de eficácia e perda de protagonismo

Na época passada, Pavlidis destacou-se no AZ Alkmaar com 29 golos em 34 jogos, mas não conseguiu manter a mesma eficácia no Benfica. "O jogador foi suplente em alguns jogos importantes, como no dérbi com o Sporting e no encontro com o Aves, tendo sido preterido por outros avançados como Amdouni, Di María e Marcos Leonardo", revela uma fonte do clube.

Apesar de ter tido alguns momentos de brilho, como um 'bis' pela seleção da Grécia frente à Inglaterra, na Liga das Nações, Pavlidis fechou a primeira volta com números muito aquém do esperado, sendo ultrapassado por outros pontas-de-lança da Liga, como Gyökeres, do Sporting, e Samu, do FC Porto.

Benfica esperava solução para o problema do avançado centro

"A falta de grandes penalidades convertidas e algum azar, como os remates nos 'ferros', não justificam totalmente a sua fraca exibição", afirma um comentador desportivo. O Benfica esperava que o grego fosse a solução para o problema do avançado centro, após o fracasso da aposta em Arthur Cabral na época passada, mas tal não se verificou até ao momento.

Com a segunda volta a aproximar-se, Pavlidis terá a oportunidade de se redimir e mostrar o seu valor, numa altura em que o Benfica precisa de respostas no setor ofensivo.