Lesões minaram plantel do Sporting
Desde que Rui Borges assumiu o comando técnico do Sporting, tem enfrentado um desafio constante com as lesões no plantel. O treinador herdou um grupo com muitas baixas, principalmente de natureza muscular, e tem visto jogadores importantes como Matheus Reis e Morita sofrerem novos problemas físicos.
Borges aponta sobrecarga de trabalho como causa
Questionado sobre as causas desta situação, Rui Borges reconheceu que nem sempre é fácil identificar exatamente o porquê de tantas lesões. «Se soubéssemos o porquê não tínhamos lesões nas equipas», atirou o técnico.
No entanto, Borges apontou um fator que pode estar na origem do problema: a sobrecarga de trabalho. «Quando existe uma sobrecarga, há mais risco de lesão. Acho que é um pouco científico, eu também não estudei para isso, mas com a experiência e a carreira... Às vezes corremos esse risco, às vezes temos sorte, embora não gosta de falar de sorte, que dá muito trabalho. Mas é algo que temos de continuar a estudar», explicou.
Equipa técnica procura soluções
O treinador do Sporting reconheceu que, apesar dos desafios, a equipa técnica tem procurado soluções para lidar com as lesões. «Felizmente, temos muita gente e boa a estudar dentro desses parâmetros. Dia após dia, temos de ser melhores», afirmou.
Numa outra conferência de imprensa, Rui Borges confirmou a ausência de Hidemasa Morita para a final da Taça da Liga, devido a uma lesão sofrida no treino. O técnico adotou uma postura pragmática, afirmando que «a dor de cabeça, tomamos um ben-u-ron e passa. Jogamos com 11 e nunca me agarro a isso. Digo sempre, nunca me agarro à dificuldade, agarro-me à solução».
Apesar da baixa de Morita, considerado um jogador importante, Borges mostrou-se confiante na capacidade da equipa em se adaptar e ser competitiva. «Triste por não poder contar com o Morita, que tem sido um jogador importante, mas há aqui uma sobrecarga e estamos sujeitos a isto. Faz parte e nós temos de saber adaptar-nos às dificuldades», concluiu.
Quanto aos outros jogadores lesionados, como Marcus Edwards, Rui Borges preferiu não arriscar datas de regresso, explicando que «é um bocadinho jogar com o tempo, tanto podemos contar com eles a curto prazo, como a médio, é um bocadinho no dia a dia».