A crise no Benfica vai para além do desempenho em campo

  1. O Benfica atravessa uma fase complicada, com problemas que vão além do desempenho em campo
  2. Bruno Lage ganhou dois dias após vitória sobre o Braga, mas pode perder tudo novamente em duas semanas contra o Sporting
  3. A vitória sobre o Braga não foi mais do que uma obrigação da equipa de Lage
  4. O plano de Lage funcionou até certo ponto, mas parece estar a ficar curto
  5. O Benfica precisa de jogar mais perto da baliza adversária para não estar tão exposto
  6. O discurso de Lage já não é tão agregador como antes
  7. A instabilidade no clube também afeta negativamente a equipa

O Benfica atravessa uma fase complicada, com problemas que vão além do desempenho em campo. Não são apenas os jogadores ou o treinador Bruno Lage que são responsáveis pela atual situação dos encarnados.

Lage ganhou dois dias, não mais do que isso, com o triunfo sobre o SC Braga. Segundo o autor do texto, «uma eliminação na meia-final poderia deixar marcas graves no (ainda-por-provar segundo) processo de retoma dos encarnados», porém estas «reaparecerão e talvez até com mais força, em caso de novo desaire em apenas duas semanas diante dos leões».

Vitória sobre o Braga não foi mais do que uma obrigação


Perante o conjunto do SC Braga, «as águias não tinham nada a ganhar e, sim, praticamente tudo a perder». Ainda assim, Lage «elevou o tom de voz e puxou dos galões com o autoelogio (sempre desnecessário) de que sabe preparar bem os jogos», apoiando-se numa exibição que, «bem vistas as coisas, não tinha sido mais do que uma obrigação da sua equipa».

O plano de Lage funcionou, mas parece estar a ficar curto


Nada disto invalida o bom trabalho que foi feito no pós-Schmidt. Lage «chegou com um plano e este funcionou em praticamente todos os momentos até, aqui e ali, começar a parecer curto». Entre as vitórias e «um ou outro resultado menos positivo», o técnico «ia lembrando que a equipa ainda não estava bem ao seu jeito, sobretudo a nível da gestão das partidas através da posse de bola», mas «a análise sempre me pareceu redutora».

O Benfica precisa de jogar mais perto da baliza adversária


Na prática, o Benfica «precisa de partir o jogo para ter espaço e tendencialmente tem de fazê-lo ainda perto da baliza adversária, a fim de não estar tão exposto». É isso que o torna «tão dependente da pressão alta e da reação à perda. Quando estas não funcionam, afunda-se. E só funcionam quando se apresenta Florentino como equilibrador de todo o processo».

O discurso de Lage já não é tão agregador


O discurso muitas vezes «mais apagado e assíncrono em relação à realidade por parte de Bruno Lage, a anos-luz do da primeira passagem pela Luz, e incapaz de ser agregador, também não pode ser dissociado do que se passou no relvado». Mesmo que o tom possa ser diferente no balneário, «não conseguir transmitir confiança fora deste pode levar a consequências até mais penalizadoras».

A instabilidade no clube também afeta a equipa


«Uma equipa não é só um treinador ou os seus atletas. É também o reflexo de um clube. E um clube a viver apenas o dia a dia, sem projetar o futuro e se mostrar organizado e bem estruturado, pode igualmente influenciar negativamente na hora de definir um passe de rotura ou um remate à baliza». Uma direção que «vai perdendo membros e massa crítica, mesmo que não tenha sido formada com os maiores especialistas, sobretudo a nível da direção desportiva, e que não consegue sacudir a ideia de apenas se ir aguentando viva até às eleições, cria naturalmente instabilidade no grupo».

Segundo o texto, «até aquela intervenção de Rui Costa, muito ao jeito de um Frederico Varandas, que surgiu com o navio quase a ultrapassar a tempestade, ainda a meio de dezembro, terá tido efeito mais contraproducente do que criado um inspirador. Ainda que tenha sido com boas intenções, os líderes devem aparecer sobretudo nos momentos mais difíceis. Nesses, Lage e o plantel estiveram um pouco entregues à sua sorte».

O autor conclui que um clube assim «não é capaz de criar uma cultura vencedora. Porque a erosão está em todas as camadas, em quase todas as modalidades e o futebol é o seu maior reflexo». Uma «mentalidade de vitória teria levado a uma entrada em Alvalade e na Luz, diante do SC Braga, de peito feito, porque essa também influenciaria quem estivesse no banco, filtrado por esse perfil». De qualquer forma, esta Liga «estará para quem esconda as fraquezas, elimine mais erros e a agarre com força. E isso e o adeus de Amorim tornam tudo possível. Até mesmo este Benfica ainda lutar pelo título de campeão».

Manteigas critica planos do Benfica para o Estádio da Luz

  1. Rui do Passo, vice-presidente do clube, sonha com um novo estádio com capacidade para 120 mil pessoas
  2. Manteigas defende que o Benfica deve focar-se em vitórias que tragam títulos e na aprovação final dos novos estatutos
  3. Manteigas afirma que o Benfica deve recuperar a hegemonia nacional e ter sucesso internacional, como vencer Barcelona e Juventus

Incidentes no dérbi do Porto levam Boavista e FC Porto a multas da Federação

  1. Um pequeno foco de incêndio numa cadeira partida no Estádio do Dragão
  2. Cânticos insultuosos dos adeptos do Boavista
  3. Cânticos ofensivos e utilização de laser pelos adeptos do FC Porto
  4. Deflagração de engenhos pirotécnicos e exibição de tarja irregular pelo FC Porto
  5. Expulsão de líderes da claque Super Dragões e outros arguidos da operação Pretoriano votada em Assembleia Geral do FC Porto

Chaves empresta David Kusso à Sanjoanense

  1. Chaves empresta David Kusso, médio de 20 anos, à Sanjoanense da Liga 3
  2. Kusso participou em 12 jogos pelo Chaves na 1ª metade da época, sendo titular apenas 1 vez
  3. Na época passada, Kusso marcou 18 golos em 27 jogos pela equipa B do Chaves
  4. Chaves vê este empréstimo como uma oportunidade para Kusso ganhar mais experiência

Dieu Michel, o jovem avançado que despontou no Vitória de Guimarães

  1. Dieu Michel, jovem avançado de 20 anos, estreou-se na equipa principal do Vitória de Guimarães com um golo no empate (4-4) frente ao Sporting
  2. O avançado, que nasceu no Canadá e tem ascendência angolana, foi chamado a jogo pelo técnico Daniel Sousa para substituir Gustavo Silva lesionado
  3. Antes da estreia, Michel destacava-se na equipa B do Vitória, onde evoluiu sob o comando de Tozé Mendes na época passada
  4. Tozé Mendes, antigo treinador do Vitória B, elogia as capacidades físicas de Michel mas aponta-lhe aspetos técnicos a melhorar

Chelsea planeia proposta por Tomás Araújo do Benfica

  1. O Chelsea está interessado em Tomás Araújo, central do Benfica
  2. Tomás Araújo tem uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros
  3. Benfica não tem planos de vender Tomás Araújo em janeiro
  4. Chelsea também está interessado em Guehi, do Crystal Palace

Rui Borges criticado por opção de quatro centrais no Sporting

  1. Rui Borges assumiu o comando do Sporting há poucas semanas
  2. Rodolfo Reis criticou o silêncio da imprensa em relação a uma das opções táticas do novo treinador
  3. O Sporting tem jogado com uma linha defensiva composta por quatro centrais
  4. Rodolfo Reis considera que esta solução é «irreal» para um clube com a dimensão do Sporting
  5. Rodolfo Reis não entende como os jornalistas não têm questionado Rui Borges sobre esta opção tática

Bayern Munique de olho no avançado do Sporting Vikotr Gyokeres

  1. O Bayern Munique entrou em contacto com os representantes de Gyokeres
  2. Gyokeres informou os seus agentes que não pretende sair do Sporting em janeiro
  3. A cláusula de rescisão de Gyokeres é de 100 milhões de euros
  4. Gyokeres soma 30 golos e 6 assistências em 28 jogos esta época