Morato elogia trabalho de Jorge Jesus no início da sua carreira

  1. Foi quem me subiu da equipa B e me ensinou muitas coisas
  2. Chegava a dedicar 1h30 apenas ao trabalho defensivo
  3. Deu-me as primeiras oportunidades no Benfica e acreditou em mim
  4. Marcou o 1º golo na Liga dos Campeões com Jorge Jesus

Atualmente a dar cartas na surpreendente campanha do Nottingham Forest na Premier League, o defesa-central Morato aproveitou uma entrevista à ESPN Brasil para recordar o contributo importante de um outro treinador português no início da sua carreira: Jorge Jesus.

O jovem brasileiro, de 23 anos, esteve no Benfica entre 2019 e 2024 e teve a oportunidade de trabalhar com o experiente técnico luso, que agora orienta o Al Hilal da Arábia Saudita. Morato enalteceu o papel preponderante que Jorge Jesus teve na sua estreia pela equipa principal das «águias» e nos seus primeiros passos na Liga dos Campeões.

A subida à equipa principal e o trabalho defensivo

Foi ele quem me subiu da equipa B e que me ensinou muitas coisas. Era alguém que tinha um dia que só trabalhava a defesa e eu pensava que ele estava a ficar louco. Não era possível. Uma hora e meia de treino e ele gritava, não se cansava, e nós ali a treinar defesa apenas., recordou o defesa-central.

Morato reconhece que o intenso foco de Jorge Jesus no trabalho defensivo, mesmo que por vezes lhes parecesse exagerado, acabou por ser fundamental para a sua evolução enquanto jogador: Mas foi quem me deu as primeiras oportunidades no Benfica, que acreditou em mim em muitos momentos.

O primeiro golo na Liga dos Campeões

O jovem jogador recorda com carinho o momento em que marcou o seu primeiro golo na Liga dos Campeões, uma conquista que atribui diretamente ao trabalho e à confiança depositada por Jorge Jesus: O meu primeiro golo na Liga dos Campeões foi ele que me colocou no jogo, estava a jogar com ele. Foi bom, uma experiência boa.

Apesar de atualmente seguirem caminhos diferentes, Morato não esquece a importância que Jorge Jesus teve no início da sua carreira e não descarta a possibilidade de um reencontro no futuro: Não sei se nos vamos encontrar de novo, mas quem sabe.