O Benfica venceu o SC Braga por 3-0 e carimbou a passagem à final da Allianz Cup, onde irá defrontar o Sporting CP, no próximo sábado, dia 11 de janeiro. Numa exibição dominadora, os encarnados não deram qualquer hipótese aos comandados por Carlos Carvalhal, impondo um «verdadeiro passeio da águia no Estádio Dr. Magalhães Pessoa».
A turma de Bruno Lage, magoada pela derrota em casa frente aos minhotos, entrou em campo «completamente transformada» e não deu tréguas aos rivais durante os primeiros 45 minutos. Nas palavras do próprio Carlos Carvalhal, «uma primeira parte de completo domínio foi o suficiente» para as águias se poderem «preocupar em gerir a partida» nos segundos 45 minutos.
Exibição personalizada do Benfica
«Que recital, caro leitor», destaca o articulista, frisando que «uma águia mais esperta que esta seria bastante difícil de encontrar». De facto, a equipa de Bruno Lage deu uma «resposta diferente» ao último encontro, com Tomás Araújo, António Silva e Schjelderup a ocuparem os lugares de Bah, Otamendi e Akturkoglu, respetivamente.
«Do 1.º ao 45.º minuto só deu Benfica», com Florentino, Kokçu e Aursnes a dominarem o meio-campo e Di María a dar «soluções por dentro e... dores de cabeça aos defesas contrários». Tomás Araújo e Carreras também se destacaram pelos lados, acabando os encarnados por chegar aos três golos antes do intervalo.
Muralha bracarense cedeu aos 27 minutos
A «muralha bracarense», montada em 5-4-1, «aguentou-se até ao minuto 27», altura em que a dupla Angel Di María e Tomás Araújo fez «das suas». O argentino «tabelou com o jovem defesa e, já dentro da área do SC Braga, disparou forte ao poste esquerdo da baliza de Matheus».
Pouco depois, Kokçu «encontrou Carreras subido no terreno» e o lateral espanhol «superou um permissivo Vitor Carvalho e disparou forte e rasteiro à baliza de Matheus». O terceiro golo nasceu de «novo 'erro infantil' - assim apelidado por Carlos Carvalhal anteriormente - dos minhotos», permitindo a Di María dilatar a vantagem.
Reação minhota foi «sol de pouca dura»
Ao intervalo, Carvalhal promoveu algumas alterações, com a entrada de Roger e Diego, que deram «algum fulgor aos bracarenses». No entanto, «daí para a frente, só voltou a dar encarnado», com as oportunidades a acumularem-se do lado do Benfica.
A expulsão de Jónatas aos 78 minutos «facilitou» ainda mais a tarefa dos encarnados, que «controlaram por completo a partida para regozijo dos adeptos presentes». Apesar do «relaxamento na frente», o Benfica acabou por vencer por 3-0 e marcar encontro com o Sporting na final da Allianz Cup.
Um «passeio da águia» rumo ao título?
Depois de uma «seca recente de títulos», o Benfica tem agora a oportunidade de acabar com esse jejum, defrontando o eterno rival Sporting na final do troféu. O «zerozero vai lá estar com uma cobertura especial!», conclui o artigo.
