O Benfica impôs-se ao Sporting de Braga por 3-0 na meia-final da Taça da Liga, numa exibição de gala da equipa de Bruno Lage. O destaque vai para a atuação inspirada de Ángel Di María, que marcou dois golos e foi a grande figura do encontro.
O Benfica entrou muito forte no jogo e rapidamente se colocou em vantagem. Aos 27 minutos, Di María abriu o marcador com um remate forte depois de uma boa combinação com Tomás Araújo. Dez minutos depois, Álvaro Carreras fez o 2-0 com um remate surpreendente que deixou o guarda-redes Matheus pregado ao relvado. Ainda antes do intervalo, Di María bisou com um golo de primeira após passe de Pavlidis.
A exibição estratosférica do Benfica
Ángel Di María passou o jogo a espalhar magia e a marcar dois golos de belo efeito que catapultaram o Benfica para uma exibição estratosférica, pelo menos, nos primeiros quarenta minutos desta meia-final, destacou o texto de referência.
O argentino foi de facto a grande figura do encontro, com uma atuação de enorme classe. Além dos dois golos, Di María esteve sempre muito envolvido no jogo, combinando bem com os companheiros e criando várias oportunidades de golo.
Outros destaques do Benfica
Outro dos destaques da equipa do Benfica foi Álvaro Carreiras. O lateral espanhol marcou um golo e esteve muito ativo no ataque, dando largura à equipa e combinando bem com Schjelderup e Pavlidis.
O jovem avançado dinamarquês Schjelderup também se destacou, com uma exibição muito positiva no lado direito do ataque do Benfica. Apesar de não ter marcado, o prodígio dinamarquês deu muita profundidade à equipa e esteve perto de marcar um golo que acabou por ser anulado.
Sporting de Braga aquém do esperado
Do lado do Sporting de Braga, a exibição ficou aquém do esperado. Ricardo Horta, que já tinha sido um alvo do Benfica, «jogou sobre a direita do ataque do Sporting de Braga mas, apesar do persistente adiantamento de Álvaro Carreiras, nunca conseguiu explorar o imenso corredor que tinha pela frente».
Já João Ferreira, o lateral que substituiu Niakaté, «afundou-se com toda a equipa nos três primeiros golos, antes de partir para uma exibição inconstante, de altos e baixos». Vítor Carvalho «foi dos poucos que não perdeu o norte e passou o jogo a procurar recompor uma equipa que nunca mais se encontrou».