O Benfica venceu o Braga por 3-0 na Taça da Liga, num jogo em que a classe de Di María e a energia de Álvaro Carreras foram os destaques da equipa de Roger Schmidt.
A exibição forte do Benfica deixa claro que, apesar das duas derrotas seguidas, a equipa continua a ser uma formação de enorme qualidade, com jogadores capazes de desequilibrar qualquer adversário, como ficou evidente na atuação de Di María e Carreras.
Segurança na baliza e solidez na defesa
Na baliza, Trubin teve uma noite tranquila, com poucas intervenções a registar. Já na defesa, Tomás Araújo, apesar de ter sido desviado para a lateral-direita, não sentiu problemas a fechar e ainda deu apoio importante no ataque, tendo atirado ao ferro aos 5 minutos e tabelado várias vezes com Di María, como no lance do primeiro golo. António Silva e Otamendi controlaram bem Fran Navarro e a restante linha ofensiva do Braga, com o argentino ainda a ficar perto do golo aos 50 minutos.
O brilho de Álvaro Carreras e Di María
Álvaro Carreras foi fulcral para desequilibrar a defesa do Braga, quer no passe quer no tiro. Depois de ter ameaçado aos 21 minutos, obrigando Matheus a uma grande defesa, lançou uma «bomba na área, indefensável, aos 28 minutos, abrindo o marcador», como referiu o comentador.
Já a grande figura da partida foi, sem dúvida, Di María. O argentino surgiu em alta, catapultando as águias novamente para patamares superiores. «Herói da partida com um bis», abriu o marcador aos 27 minutos, após tirar um adversário do caminho, e fechou o resultado ainda na primeira parte com uma finalização de enorme classe, a passe de Pavlidis. Além dos dois golos, tabelou bem com Tomás Araújo e foram muitos os passes a furar a defesa contrária.
Exibição coletiva de qualidade
Florentino esteve muito bem a varrer o miolo e a limpar as investidas arsenalistas, enquanto Aursnes e Kokçu tiveram boas atuações, com o norueguês a criar espaços e o turco a mandar no jogo, circulando bem a bola.
A grande novidade de Bruno Lage, Schjelderup, combinou bem com Carreras e mostrou pormenores para ter mais oportunidades, crescendo ao longo do jogo e exibindo grande capacidade de desequilíbrio, embora tenha pecado na finalização em algumas ocasiões. Já Pavlidis, apesar de ter ficado em branco, foi um jogador transformado, ganhando muitos duelos e participando em dois golos, com a sua assistência a Carreras no terceiro golo.