Benfica vence Estoril com exibição pragmática

  1. William Shakespeare escreveu a peça «Tudo Está Bem Quando Acaba Bem» em 1623
  2. Benfica venceu o Estoril por 3-0
  3. Amdouni marcou o terceiro golo do Benfica aos 90+3 minutos
  4. Benfica manteve a liderança da I Liga com esta vitória

Pragmatismo vence posse de bola


Quando, em 1623, William Shakespeare escreveu a peça «Tudo Está Bem Quando Acaba Bem», mostrou o seu génio literário, neste caso altamente pragmático, mas colocou-se na coluna dos resultadistas, que se preocupam pouco com o «como», desde que o final seja feliz. Para algumas áreas da sociedade, pode ser que esta filosofia funcione. Para o futebol, só os incautos apenas dão valor ao «quanto» e esquecem o «como», porque, cada vez que o fazem, renunciam à autocrítica e limitam os meios de evolução.

Serve este introito para lançar o Benfica-Estoril, que terminou com um triunfo folgado dos encarnados, que não traduz a angústia por que tiveram de passar em alguns momentos da partida, quando não revelaram consistência defensiva.

Estoril superior na posse de bola


Contra os 'canarinhos', com o devido respeito por quem foi à Luz sem autocarro nem antijogo, as insuficiências sem bola da equipa de Bruno Lage, foram evidentes, mas acabaram por não causar danos na 'folha limpa' de Trubin. Frente a adversários que não perdoem cada vez que encontram espaços a meio-campo, a história será outra, a começar já pelo dérbi agendado para o próximo domingo em Alvalade.

Contra o Estoril, num jogo que valia a liderança natalícia do Benfica na I Liga (quem diria, depois de o Sporting de Amorim vencer em Braga?), o técnico encarnado optou por ser atrevido, prescindindo de Florentino e Barreiro, e entregando o 'duplo pivot' a Aursnes e Kokçu, com Beste na esquerda, a ter de vir a zonas centrais ajudar os ex-jogadores da Eredivisie para evitar males maiores, e Arkturkglou nas costas de Pavlidis e Di María na direita.

Benfica encontra solução com velocidade de execução


Frente à equipa da Linha, com jogadores que se dão bem com a bola, e se apresentou em 3x4x3, cedo se viu que a vantagem ia para os 'canarinhos', que tinham mais paciência, mais bola e menos angústia que o Benfica, obrigando Trubin, logo aos dois minutos, a aplicar-se a fundo para evitar um golo de João Carvalho. Como não conseguia ligar o seu futebol, qual água mole perante a pedra dura que era a equipa de Ian Cathro, sempre com os setores muitos juntos, o Benfica apenas esteve à beira de marcar após um canto, quando Pavlidis acertou no poste. É verdade que a partir daí houve mais Benfica, graças sobretudo a uma maior velocidade de execução, aliada a mudanças de flanco com muita qualidade (Di María e Kokçu), e o Estoril teve de se resguardar como ainda não o tinha feito. Chegou então o golo de Pavlidis (28), num bom remate de meia-distância, após assistência açucarada de 'El Fideo'. A equipa da Linha acusou o toque e precisou do intervalo para tocar a reunir.

Estoril ameaça até final, Benfica responde


A segunda parte começou como a primeira, com o Estoril a ter mais jogo e bola. E se na metade inicial foi João Carvalho a incomodar Trubin, na segunda foi Fabrício a ganhar posição sobre Tomás Araújo e a cair dentro da área de rigor, com António Nobre a apontar para os onze metros, decisão que seria revertida após visionamento do lance, a conselho do VAR, Bruno Esteves. A partir daí, Kokçu pegou na batuta e os encarnados encadearam uma série de ataques rápidos de boa qualidade, que não produziram frutos devido à má finalização no derradeiro passe.

Benfica fecha o jogo e mantém liderança


Cathro mexeu na equipa, refrescando o ponta-de-lança, e já tardava quando Bruno Lage fez entrar Amdouni e Barreiro (71), que tornaram o Benfica mais incisivo e equilibrado. Dois minutos depois, o internacional suíço marcou, as hostes encarnadas respiraram fundo, e o destino dos três pontos ficou selado, não obstante o reforço atacante tentado por Cathro na fase final da partida. O 3-0, num canto ao segundo poste de Beste que Amdouni não perdoou, já aos 90+3, foi a cereja no topo do bolo-rei do novo líder da I Liga. Domingo há mais...

Barbosa da Cruz: «Pavlidis não é Gyökeres»

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  4. Rui Borges considerou que o campeonato italiano mudou recentemente, deixando de enfatizar apenas a defesa, para passar a ter em conta a organização ofensiva e a capacidade física das equipas.

Pedro Proença anuncia candidatura à presidência da FPF

  1. Após longo período de ponderada reflexão, a auscultação de diversos agentes do futebol português, Pedro Proença anunciou oficialmente a sua candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
  2. Eleições para os órgãos sociais da FPF marcadas para 14 de fevereiro de 2025.
  3. Candidatura de Proença conta com o apoio de figuras como José Mourinho, Jorge Jesus, Paulo Sousa, entre outros.

São Paulo procura soluções para integrar Wendell

  1. O São Paulo ofereceu o lateral-direito Moreira ao FC Porto por empréstimo, com opção de compra, como contrapartida pela saída de Wendell
  2. O São Paulo precisa reduzir cerca de 1,6 milhões de reais mensais (aproximadamente 300 mil euros) na sua folha salarial para acomodar Wendell
  3. Wendell, cujo contrato com o FC Porto é válido até meados de 2025, poderá assinar um pré-acordo com outro clube a partir de janeiro
  4. O lateral-esquerdo pretende regressar ao Brasil com o objetivo de aumentar as hipóteses de ser convocado para o Mundial de 2026, ao serviço da seleção brasileira