Leões não conseguem superar organização defensiva dos galos
O Sporting empatou 0-0 em casa do Gil Vicente, em jogo da 15.ª jornada da I Liga, resultado que impede os leões de recuperarem a liderança isolada da prova. A equipa lisboeta, que falhou a possibilidade de alcançar o segundo triunfo consecutivo na era de João Pereira ao comando, tinha sido ultrapassada no sábado pelo FC Porto, que venceu em casa do Moreirense, e falhou hoje o triunfo que lhe permitiria voltar para a frente isolada, diante de um Gil Vicente que vinha de dois triunfos consecutivos e somou o terceiro seguido sem perder.
Sporting mantém liderança partilhada com FC Porto
Apesar de ter falhado a liderança isolada, o Sporting acaba por manter o comando, mas agora com os mesmos 37 pontos do FC Porto, segundo classificado, equipas que podem ser ultrapassadas na segunda-feira pelo Benfica, caso vença na receção ao Estoril, enquanto o Gil vicente ocupa um tranquilo 10.º lugar, com 17 pontos.
Equipas apostam em mudanças na formação inicial
Novamente em fase positiva fruto dos triunfos recentemente conseguidos, Bruno Pinheiro e João Pereira não se privaram de mexer nas respetivas equipas. Se o técnico gilista lançou Kazu no lugar do lesionado Sandro Cruz e apostou em Santi García no lugar de Fujimoto - Cáseres entrou no onze para compor dupla com Mory Gbane -, os leões surgiram também com várias mexidas. Diomonde rendeu Matheus Reis, ao passo que Geovany Quenda desceu uns metros para a ala direita no lugar de Geny Catamo. Já na frente, Conrad Harder surgiu no apoio a Gyökeres.
Nulo ao intervalo reflete equilíbrio entre os rivais
Desde cedo a imprimir pressão sobre o último terço dos minhotos, os campeões nacionais começaram por ser surpreendidos pelo pouco temor dos galos em sair com a bola à flor da relva rumo à transição ofensiva. Uma tendência inicial que deixou indícios de que ambas as equipas vinham com o chip certo para discutir o jogo pelo jogo, mas que não trouxe necessariamente grande perigo na reta inicial. Até ao descanso, o nulo perdurou, com os leões a terem dificuldade em furar a organização defensiva do Gil Vicente.
Sporting domina segunda parte mas não consegue marcar
No reatar, o Sporting regressou, como seria de esperar, com ambição de se colocar em vantagem o mais depressa possível e, face a isso, o Gil Vicente precisou de se recolher mais do que nunca, sem direito a protesto ofensivo como na primeira parte. Em cerca de 20 minutos de total domínio, Gyökeres foi solicitado para causar o pânico pela profundidade - sempre muito policiado por Mory Gbane que, de resto, desarmou o sueco num lance que motivou muitos protestos do banco leonino - e as melhorias foram evidentes pela adição de boas doses de imprevisibilidade nesse momento. Ainda assim, o golo tardou em surgir.
Últimos minutos com grande oportunidade falhada
Nos instantes finais e já com a anarquia a reinar, Israel negou a festa a Félix Correia, os leões procuraram o forcing, mas o golo não surgiu mesmo para desalento dos pupilos de João Pereira.