Quando não se brilha, há que obter resultados

  1. Vitória a ferros contra o Vitória
  2. Barreiro correspondeu às expetativas
  3. Árbitro refém do VAR segundo Rui Águas

Vitória a ferros contra o Vitória


Nem sempre é possível jogar com brilho e convencer pela qualidade exibicional. Por vezes, é necessário saber vencer de forma pragmática, com esforço e espírito coletivo. Foi isso mesmo que o Benfica conseguiu diante de um competitivo Vitória de Guimarães.

Na ausência de uma prestação arrebatadora, os encarnados lutaram e sofreram para conquistar os três pontos. «Quando não se consegue jogar bem, que se ganhe. É um bom princípio», afirmou um comentador. E foi exatamente isso que a equipa de Roger Schmidt fez, com Akturkoglu a protagonizar o momento decisivo.

O papel de Barreiro


Barreiro, uma novidade no onze inicial, correspondeu às expetativas, ao ponto de ter estado envolvido na jogada que deu a vitória ao Benfica. «É um modelo de médio fiável todo-o-terreno de utilidade garantida», elogiou o autor.

Na ausência de Kokçu, que tem sido o maestro do ataque das águias, a equipa ressentiu-se da falta de alguém que «assume, comanda e descobre caminhos pela qualidade do passe», como o internacional turco.

O VAR e a arbitragem em Portugal


Rui Águas, antigo futebolista, abordou a questão da arbitragem em Portugal, considerando que «o árbitro deve estar «refém dos humores e critérios de quem está sentado perante um monitor», quando antes era o árbitro que «bem ou mal mandava e era responsabilizado pelo que errava».

Águas defende que o VAR «veio ajudar sem dúvida a análise dos fora-de-jogo», mas que «no restante, que depende de critérios irregulares, ainda se esperam melhores dias». O autor critica ainda a «prática bizarra» de os jogadores, quando perdem, se dirigirem «voluntariamente ao setor onde os adeptos os aguardam para serem exemplarmente punidos com insultos», considerando que «a submissão à violência» não é algo positivo.

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